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Defuntos
Members | |
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Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
# | Discography | Type | Year | |
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1 | Mundo de Lápides | Demo | 2006 | Show album |
2 | Sangue Morto | Full-length | 2007 | Show album |
3 | Um Sofrimento Distante... | EP | 2008 | Show album |
4 | A Negra Vastidão das Nossas Almas | Full-length | 2008 | Show album |
5 | Os Suplícios de uma Triste Lembrança | EP | 2009 | Show album |
6 | Florestas de Perpétua Solidão | Split | 2009 | Show album |
7 | Nada é Eterno | Full-length | 2009 | Show album |
8 | Invocação aos Mortos | Full-length | 2010 | Show album |
9 | Luto Perpétuo | Full-length | 2010 | Show album |
10 | Restos de uma Vida Antiga | Demo | 2011 | Show album |
11 | Rito do Encovo | Demo | 2012 | Show album |
12 | Imaculado Sepulcro | Split | 2012 | Show album |
13 | Vidas Vazias... Almas Perdidas... | Full-length | 2012 | Show album |
14 | Adeus | Split | 2013 | Show album |
15 | Velha Pálida Face | EP | 2014 | Show album |
16 | A Eterna Dança da Morte | Full-length | 2016 | Show album |
17 | Recordações de Outrora | EP | 2016 | Show album |
18 | Defuntos / Bosque | Split | 2020 | Show album |
Mundo de Lápides
Album versions
Release date | Label | Catalog ID | Format | Description |
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2006 | Hell War Productions | HWP030 | Cassette | Limited edition |
2014 | Nekrogoat Heresy Productions | NGHVinyl06 | 12" vinyl | Limited edition |
Members | |
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Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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Single-sided | |||
1. | Noites Chuvosas de Outono | 05:59 | Show lyrics |
Noites Chuvosas de Outono Da Penumbra surge o Infortúnio da vida, e nela irei permanecer Neste buraco, negro de sentimentos, afundo-me… Para nunca mais sair A chuva cai, intensamente… O seu barulho remove os milhares de almas Pela noite a dentro, descanso sobre a sua essência Aguardando o princípio de uma manhã condenada Vozes falam sem sentido, espíritos sentem sem razão A única verdade reside a 7 palmos debaixo dos pés E com ela irá desvanecer os pilares outrora criados Como folhas castanhas que caem ao entardecer… A Morte flúi em pensamentos distantes Horas são passadas em desespero Pela minha mão, decido como actuar Talvez deitado eternamente Com terra a cobrir a minha pálida face Da Penumbra surge o Infortúnio da vida, e nela irei permanecer Neste buraco, negro de sentimentos, afundo-me… Para nunca mais sair Sinfonias são criadas para invocar tragédias Espíritos juntam-se no escuro nevoeiro O nascimento de algo nunca vivo… Assombrados pela infinita aura da Morte |
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2. | 1911 | 07:44 | Show lyrics |
1911 Imagens de sombras habitam em meu redor Épocas de tragédias permanecem intactas Aparições moribundas, amaldiçoados em vida Torturados na Morte… Antigas casas guardam histórias ocultas Segredos inexplicáveis pelo mundo exterior Por entre estes corredores, a miséria abate-se E os ruídos sussurram desgraça A chuva cai, nesta manhã de luto No cemitério ouvem-se choros… infindáveis No gélido mármore, lágrimas tombam com tristeza Tudo por uma coitada vida de outrora 1911 – Eterno Silêncio Sombrio 1911 – Época de Morte e de Frio Antigas casas guardam histórias ocultas Segredos inexplicáveis pelo mundo exterior Por entre estes corredores, a miséria abate-se E os ruídos sussurram desgraça Cortejos funerários decorrem sem esperança Crianças metidas em caixões, alcançam o eterno descanso Debaixo da terra o vazio escuro aguarda E da minha janela, a vida é uma mera insignificância 1911 – Eterno Silêncio Sombrio 1911 – Época de Morte e de Frio |
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3. | Mundo de Lápides | 05:21 | Show lyrics |
Mundo de Lápides Da terra nasce sofrimento Por entre pedras a vida escorre As vossas vidas são fúteis ao nosso Olhar E a vossa presença uma mera fraqueza Lápides, irão embelezar este miserável mundo Caixões serão semeados, até perder de vista Corpos cravados no chão, surgem aos milhares A Morte espalha-se no respirar… Pobres são os que vivem… Amaldiçoados são aqueles que estão em meu redor O vosso destino será negro como os anos vindouros Ajoelhem-se e escolham o vosso futuro A vossa Lápide… Da terra nasce sofrimento Por entre pedras a vida escorre As vossas vidas são fúteis ao nosso Olhar E a vossa presença uma mera fraqueza |
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4. | Sepultados em Terra de Desgraças | 05:48 | Show lyrics |
Sepultados em Terra de Desgraças Caminhamos como Mortos… Para um destino guardado desde nascença A origem da humanidade deverá estar guardada entre madeiras E com ela iremos para o Túmulo Décadas passadas em desgosto Rodeiam a floresta vizinha Vultos são vistos em povoados secretos Macabras visões, estagnam o ser Piamente, a fome rui pelas ruas Cadáveres estão estendidos, tombados na miséria Porém as nuvens avistadas no horizonte, são negras E com elas, o fado segue a mesma linhagem Sepultados em Terras de Desgraças, NÓS estamos Somos meros transeuntes nesta era Dois espíritos perdidos no vazio O regresso ao Passado é iminente Somente depende de um simples acto A Morte ataca subtraindo números à vida Vitórias somadas consecutivamente em prazer Os nossos nomes inscritos serão… Cravados na mais dura pedra, para sempre… |
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24:52 |
Sangue Morto
Album versions
Release date | Label | Catalog ID | Format | Description |
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November 27th, 2007 | True Face of Evil | face003 | CD | |
2007 | Dunkelheit Produktionen | DP 002 | Cassette | Limited edition |
2012 | Bubonic Productions | BBLP001 | 12" vinyl | Limited edition |
Members | |
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Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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1. | A Caminho da Morte | 02:06 | instrumental |
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2. | Nos Olhos de uma Lembrança | 06:51 | Show lyrics |
A avidez alastra-se pelos caminhos Saídas torturadas, espalham o terror nas regiões Multidões amontoadas, escondidas secretamente Para rituais de Morte… Enterros sucessivos assolam a época Recém nascidos e crianças falecem, nesta quadra de frio Ataúdes rangem, Almas estremecem Murmúrios provenientes do vazio, assombram… Corredores enfeitados com velhice Esculpidos por mãos cansadas de viver O cheiro a bafio começa a ser sentido intensamente Na escuridão, aparições ilustram o Passado oculto Paredes adornadas com molduras macabras Caras que viviam desoladas, sem esperança Pela corda a tragédia chegou àquele lar, sem piedade Meramente bolores crescem com vida nestas ruínas… Num passado lúgubre Eles vagueiam nas ruas da miséria Na calçada, os seus ossos tombam de desgraça -------------------------- English Version: The greediness is scattered by the ways Tortured exits, they spread the terror in the regions Piled up crowds, hidden secretly For rituals of Death … Successive funerals devastate the time Recently born and childish they die, in this block of coldness Coffins creak, Souls shudder Murmurs originating from the emptiness, astonish … Corridors decorated with old age Sculpted by tired hands of living The smell the musty smell begins to be felt intensely In the darkness, apparitions illustrate the hidden Past Walls adorned with macabre frames Faces that were living distressed, without hope For the rope the tragedy reached that home, without piety Merely bolores grow with life in these ruins … In a mournful past They wander in the streets of the misery In the sidewalk, his bones fall down of disgrace |
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3. | O Nosso Funeral... | 05:32 | Show lyrics |
Olhamos para baixo, para corpos pútridos Nós, de cima, em breve lá chegaremos Em seu tempo… Com descanso… Inúmeras são as vezes que a Morte desperta reflexões obscuras Neste profundo Inverno, as almas vagueiam sem direcção Das latrinas vejo o nosso futuro, a nossa vida sem sentido Vivo com esta visão a correr-me o espírito, A desfazer-se lentamente… Com os punhos cerrados, o Ódio vem ao de cima Dias de esperança tornam-se agoniantes e deixam a apatia penetrar Os anos passados são para esquecer e os vindouros somente miséria trarão O vazio que fica é apreciado em silêncio, sem mais nada… Nestes bosques inalterados pelo tempo, os trilhos prevalecem sinistros O luar incide nos tormentos de uma recordação maculada, decepando-a O meu funeral está para advir, numa noite lúgubre os meus choros ouvir-se-ão O meu funeral está para advir, tranquilo irei abraça-lo sem tristeza… O nosso funeral - Alma marcha de dolência. ------------------- English Version: We look down, for rotten bodies Knots, from above, soon there will arrive In his time … With rest … Countless they are sometimes that the Death wakes obscure reflections In this deep Winter, the souls wander without direction Of the latrines I see our future, our life without sense I live with this vision to run me the spirit, Vanishing slowly … With the thick fists, the Hatred comes to from above Days of hope are made agonized and let the apathy penetrate Last years are to forget and the newcomers will only bring misery The emptiness that is is appreciated in silence, without more not at all … In these unchanged woods for the time, the rails prevail accidents The moonlight happens in the torments of a maculated memory, cutting off it Funeral mine is to result, in a mournful night my crying will be heared Funeral mine is to result, calm I will be going to hug it without sadness … |
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4. | 3-XII-1871 | 04:51 | Show lyrics |
3-XII - 1871 Mais alto que o rumor da grande cheia Que a ribeira trazia, era o lamento E o galopar das legiões do vento Pelas vielas lôbregas da aldeia… Era em Dezembro à noite, às onze e meia, Quando isso aconteceu… Nesse momento Entrou em casa um pássaro agoirento E apagou com as asas a candeia. Bateu o vento com mais força às portas, E conta a minha mãe que, sobre o leito, Da telha vã caíram pingas mortas… Ao mundo vim assim tão malfadado… De tarde houvera um temporal desfeito; Nasceu à noite mais um desgraçado… ’’Cândido Guerreiro’’ ----------------------------- English Version: More loudly than the noise of the great flood What the riverside was bringing, was the lament And galloping of the legions of the wind For the rustic alleys of the village … It was in December at night, to the eleven and it halves, When that happened … At this moment A bird entered at home And it put the lamp out with the wings. It beat the wind with more it forces at the doors, And my mother counts that, on the bed, Of the vain tile dead rums fell … To the world I came so so unluckily … In the afternoon there had been an undone storm; One more wretch was born at night … |
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5. | ...nas Árvores, o Esplendor da Tristeza... | 06:23 | Show lyrics |
Neste amanhecer, o horizonte fumega Nota-se o leve nevoeiro, a fechar os trilhos A encerrar passagens secretas Árvores besta minha terra, recordações de um passado assombrado As minhas lembranças são como espinhos cravados na pele Pregos que encerram o meu caixão Durante anos visitei este mato, não para me prolongar de sofrimento Mas para apaziguar o meu espírito dos tormentos Relembro com plangeria, o agradável som dos nossos passos O diálogo das vozes dá lugar a monólogos de silêncio A escuridão abraça agora as minhas noites de solidão Por vezes sinto a tua presença a rodear-me A minha fraqueza… Conheço cada raiz, cada galho partido Caminhos estes, feitos outrora com companhia Agora, caminho só, decorando sombras Somente com o ruído do vento a trespassar-me Uma vez mortas… Os momentos penosos, as sombras ilustram figuras Uma vez morto… Já mais sentirei dor… Jamais sentirei Dor… Da vida. ----------------- English Version: In this dawn, the horizon smokes The light thick fog is noticed, closing the rails Shutting secret passages in Árvores lazes around my land, memories of an astonished past My memories are like thorns driven in the skin Nails that shut my coffin in During years I visited this bush, not to extend of suffering But to appease my spirit of the torments I recall with it would mourn, the pleasant sound of our steps The dialog of the voices gives place to monologues of silence The darkness hugs now my nights of solitude For times I feel your presence to surround me My weakness … I know each root, each broken branch These ways, done once upon a time with company Now, I walk only, decorating shadows Only with the noise of the wind to cross me Once killed … The painful moments, the shadows illustrate figures Once killed … Already more I will feel pain … Never I will feel Pain … Of the life. |
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6. | O Enterro do Morto (A Visão da Tragédia, Capítulo II - A Desgraça) | 10:53 | Show lyrics |
Triste Ambiente de melancolia acolhe-me nesta noite infindável. Sou invadido por um dialecto conhecido, mas ao mesmo tempo ausente, elevando a mágoa a um altar de dor. A carência de sofrimento é dolorosa, e nela a auro do Passado seduz-me novamente, induzindo a práticas funerárias. O caixão marcha lentamente por ruas envelhecidas, choros adornam a sua pulcritude… Lágrimas caem na serenidade esquecida, semeiam sinais de tristeza envolventes. A terra irá esconder a sua alma manchada, ou talvez numa gaveta recordado será. Queimadas irão estar as cinzas de uma vida, apenas quero estar perto do seu sofrimento. O corpo jaz desbotado, mas a sua beleza permanece intacta. Os ciprestes abrigam o corpo da chuva. A cova alaga-se, e o barro escorre pelas paredes íngremes… O enterro de algo sagrado aos meus olhos. Alma lembrança condenada até ao fim, nunca esquecida. Na vida o devido valor era ignorado, colocado num buraco. ------------------- English Version: Sad Environment of sadness welcomes me in this unending night. I am invaded by a known dialect, but at the same absent time, lifting up the sorrow to an altar of pain. The lack of suffering is painful, and in her the auro of the Past seduces me again, inducing to funeral practices. The coffin marches slowly in aged streets, crying adorns his pulcrituds... Tears fall in the forgotten serenity, sow involving signs of sadness. The land will be going to hide his soiled soul, or perhaps in a drawer remembered it will be. Forest fires will be going to be the ashes of a life, I hardly want to be near to his suffering. The body lies discolored, but his beauty remains intact. The cypresses shelter the body of the rain. The pit is flooded, and the clay drips for the steep walls … The funeral of something consecrated to my eyes. Soul memory condemned even to the end, never forgotten. In the life the proper value was ignored, put in a hole. |
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7. | Velório Sombrio (A Visão da Tragédia, Capítulo I - A Verdade) | 07:57 | Show lyrics |
Na minha pele penetra o malogro de décadas nubladas Visões perpétuas de sentimento embalsamados Vibrações negativas isolam-me num mundo de Morte A beleza serena… Nesta gélida noite, antigas rezas ecoam Ventos guiam-me para masmorras de negros sentimentos … Calmo e irreal é o ambiente que me rodeia Os ruídos da calema tornam-se distante… Cada vez mais distantes… Esquifes servem o meu árido cadáver O meu derradeiro abrigo nesta terra imunda Velas sem chamas, velórios sem pessoas Assim será fim… de uma vida penosa! Lembranças coroadas em pedras monótonas Apagadas de uma memória delicada O seu véu preto, o jazigo do seu corpo e da minha esperança As suas rosas e lemúrias em vão servirão… de desculpas! Encontro-me deitado, sofrendo com vida… Do caixão ergo-me, pálido e moribundo Pálido e moribundo… E todos os presentes olham-me estarrecidos O meu nome será falado e conhecido por entre províncias… Como o Morto! ------------------------- English Version: My skin the failure of cloudy decades penetrates Perpetual visions of feeling embalmed Negative vibrations isolate me in a world of Death The calm beauty … In this chill night, ancient prayers echo Winds guide me for dungeons of black feelings … Calm and unreal is the environment that surrounds me The noises of the calemas become distant … more and more distant … Coffins serve mine arid corpse My last shelter in this filthy land Candle stay up without flames, wakes without persons So it will be an end … of a painful life! Memories crowned in monotonous stones Put out of a delicate memory His black veil, the grave of his body and of my hope His roses and lamentations in vain they will serve … of excuses! I am laid, suffering with life … Of the coffin I rise, pale and dying Pale and dying … And all the presents look at me horrified My name will be spoken and known for between provinces … Like the Dead man! |
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44:33 |
Um Sofrimento Distante...
Members | |
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Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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Side A | |||
1. | Luctus Maeror | 07:41 | Show lyrics |
Luctus Maeror É na noite vindoura que a tristeza aparece… Ela caminha no escuro, com o candelabro nas mãos Iluminando a vereda onde o seu filho brincava Trazendo à memória lembranças amargas O seu véu preto… Abriga-a do frio cortante que se faz sentir E esconde as suas lágrimas de si mesma Lágrimas desperdiçadas sem fim A dor encontra o seu caminho para o exterior Nesta noite o funeral assombra… A chuva cai suavemente sobre as telhas O seu som hipnotiza o pensamento Ela escorre pelas paredes antigas, deixando marcas da sua presença Como a Morte deixa na vida Banquetes são dados em honra do Morto A família junta-se num mundo de condolências Numa mesa que jamais ficará completa Faltando um lugar, o retrato do Morto substitui o seu corpo O desespero toca-a nesta negra madrugada Esta herança jamais será esquecida, pela pobre mulher O Luto pelo finado revela-se constante no futuro A sua linhagem chegou ao fim A Morte é a mãe da vida… |
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Side B | |||
2. | Margaret Moyes | 08:00 | Show lyrics |
Margaret Moyes Filha de uma mãe Morta, e de um pai estendido debaixo da terra Os seus 23 anos ainda tenros, carregavam um fardo duro na vida A sua existência divagava sem sentido no meio da multidão Foi numa manhã escura de Outono que o acto decorreu Subindo para o monumento… atirou-se miseravelmente para baixo O seu delicado braço atingiu uma gaiola, separando-se do seu corpo O seu cadáver jazia gracioso no húmido chão, em paz. Na sua época, tal acto era considerado pior que homicídio Cometendo um acto subversivo que contrariava os 10 mandamentos que a vida lhe impunha Mas a sua ansiedade e desgraça não foram obstáculo O dilema da pobreza e a futura insanidade concederam-lhe a liberdade O prazer de uma Morte rápida em vez de uma Morte lenta e sofredora A sua Morte foi um testamento aberto de desespero Um símbolo de uma vida penosa A coragem para abraçar a Morte chegou. Dedicado a Margaret Moyes, que cometeu Suicídio a 11 de Setembro de 1836. |
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15:41 |
A Negra Vastidão das Nossas Almas
Album versions
Release date | Label | Catalog ID | Format | Description |
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December 10th, 2008 | Dunkelheit Produktionen | DP 006 | CD | Limited edition |
December 10th, 2008 | Bubonic Productions | BBP 013 | Cassette | Special edition, Limited edition tapes |
December 10th, 2008 | Bubonic Productions | BBP 013 | Cassette | |
2012 | Bubonic Productions | BBLP002 | 12" vinyl | Limited edition |
Members | |
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Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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1. | Os Lamentos da Noite | 04:13 | instrumental |
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2. | A Mórbida Valsa da Loucura | 07:03 | Show lyrics |
A Mórbida Valsa da Loucura Nesta casa… Quando a noite floresce Tudo em seu redor fede de medo As delicadas flores dão origem a macabras figuras E com o silêncio… tudo muda Olhos espreitam através da lúgubre janela Silhuetas atormentam a floresta, vagueando nela sem destino… Bailando no escuro a valsa da loucura Ossos seculares dançam na fria sala vazia Cadências de desespero ecoam na mais profunda insanidade Libertando a paixão escondida pelo sinistro O desejo de Sangue… Actos inibidos numa vida desperdiçada Uma obsessão que perdurou durante décadas, até à Morte Passos sentem-se distantes, na obscura monotonia O ranger do chão ouve-se, nestes negros corredores Enquanto sinfonias distorcidas abafam o silêncio Conta a história, que o incêndio deflagrou sem piedade Os Gritos ouviam-se, pela floresta dentro Sem a esperança e com a idade a pesar Foram dançando, deixando-se queimar Rumores proferem que as labaredas apagaram a existência daquela casa Amaldiçoando o ocorrido, as suas almas jamais deixarão aquele local As suas sepulturas na Morte e na vida. |
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3. | Mágoa... um Portão de Isolamento | 10:39 | Show lyrics |
Mágoa… Um Portão de Isolamento Ohh… Alma que me dói… Que me tira a vontade de viver Ohh… Espírito do meu interior… Como lagos de Dor que mancham a terra Neste Negro abismo de solidão, contemplo a vossa cova a ser cavada A luz desvanece aos poucos, escasseando no descampado Ohh… Origem decadente… Que me mata lentamente Ohh… Negra presença… No sossego da Morte encontro o meu repouso Estes prados, que outrora foram verdes, permanecem cinzentos Mágoa… Um portão de isolamento eminente Acolho o meu negro fado de coração aberto O coro dos Mortos entrelaça-se na minha jornada sombria Ouço o murmúrio das suas cantigas a sussurrar desgraças … O cancro deste mundo, prolifera em grandes quantias Enchendo a nua existência com aversão e apatia Ohh… Saudade faminta Do passado afastado Ohh… Dolorosa Mágoa Uma aura que flagra perpetuamente Nas noites frias, julgo os meus pensamentos Condeno-me pelas feridas cometidas Eu sou sofrimento! Um cemitério de sentimentos O meu funeral está condenado, como a vida que carreguei Sozinho, deixai-me descansar os ossos para toda a eternidade. |
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4. | O Silêncio das Cigarras, um Adeus Distante | 07:40 | Show lyrics |
O Silêncio das Cigarras, Um Adeus Distante Lúgubre Uivo do Orvalho – Floresta sedutora Abraço a tua negra essência com Dor Lugar de verdades… Outrora banhada pela alegria cintilante Mas no final, a tristeza sempre foi o teu marco na vida Ela está enterrada neste chão áspero, murcho de vida A minha vida solitária por ela caminhou Na sua placidez ouve-se as folhas a balançar E no silêncio escuro a sua imagem desgasta-se Foi naquela noite de Fevereiro, que o ruído se extinguiu criando um invólucro de calma em meu redor. Tudo estava Morto, toda a vida se calou. Isolado neste trono de árvores aclamo este momento, declino a verdade. Lúgubre Uivo do Orvalho – Sob o quarto crescente, semblantes flutuam no mato encoberto Os tambores marcam o ritmo da marcha sombria Neste ambiente repleto de melancolia, Arrasto-me pelos arbustos húmidos Os devaneios do seu toque são intensos… Tão genuínos Sentimentos estão enterrados neste corpo áspero, murcho de vida Sangue solitário por ele caminha Em placidez vejo a corda balançar E no silêncio escuro a minha vida desgasta-se por ela Passava da meia-noite quando a coruja deu sinal, a sua mão gelou num instante. As suas derradeiras palavras saíram sem fôlego, as lágrimas escorreram pela sua pálida face. Morri por dentro naquele dia, calado fixei-me na essência da Morte. Vivi Morto. |
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5. | A Última Coroa de Flores | 09:27 | Show lyrics |
A Última Coroa de Flores Sentado, viajo pela noite pensando nos Mortos A amargura dos Lírios vividas na pele Continuo habituado ao sabor amargo da vida E espero… Espero… Espero… Os espinhos das Rosas aliviam a minha cólera A dor antiga acaba, uma nova renasce… Provo o sabor das suas frescas lágrimas Sinto a sua Dor interior, o medo da perda Neste meu jazigo aguardo a sua chegada E sofro… Sofro… Sofro… As flores da tristeza, uma recordação para o finado O símbolo de um último adeus, a despedida do mundo dos vivos Estes encarnados Cravos… confundem-se com Sangue Sangue, vindo dos meus braços, das minhas veias Levemente, nas imundas ruelas que pisei, falecem as folhas Tombam no meu caixão, tocando-me nos lábios Não sinto o seu toque macio, nem na Morte, nem na vida… “A Morte é uma aventura, A Morte será quase como a vida…” As nuvens pardacentas escondem o sol nesta tarde de Inverno Os ciprestes acolhem mais um Funeral, a minha hora chegou A áspera corda escalavrou a minha fria pele como Jasmim sem pétalas O calor das suas mãos é sentido num mundo distante do meu Ao meu lado, estão os meus entes de Sangue chorando Choros… Luto… Saudade… |
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39:02 |
Os Suplícios de uma Triste Lembrança
Members | |
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Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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Side A | |||
1. | Feridas que Nunca Saram | 07:51 | Show lyrics |
Feridas que Nunca Saram Durante horas peregrino para uma direcção condenada Vendo paisagens falecendo no horizonte, tão turvas que me cegam No pensamento vagueio imaginado como será o fim Talvez o princípio de algo nunca acabado, nunca escrito Sob o tecto que me guarda, alimento-me de tragédias Descanso numa paz que me engana, que me corrói Longos monólogos deixam a agonia penetrar, para durar De diferentes formas, observo aquilo que me dói e admiro O deleite com feição de carne e pureza Caminho em tempos envelhecidos e ruínas, na presença de figuras tranquilas Em montanhas sombrias e lagos vazios o toque natural revela-se O atrito de algo nunca atingível… o odor de algo memorável Imperfeições sangrentas abatem esta existência fútil Estruturas frágeis e únicas enegrecem e balançam a vontade de viver Com a corda na mão, decido o final Olhos nos olhos, a fortaleza cai sem se levantar, sem reagir Imune ao momento, a Morte marcha sem olhar para trás Sinto lamentos interiores no seio do mundo, sentidos por mim, não vistos por ninguém Os tempos vindouros perturbam o calado eternamente com tristeza A mágoa finalmente chegou… |
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Side B | |||
2. | Frígidas Memórias de uma Noite Perene | 08:23 | Show lyrics |
Frígidas Memórias de uma Noite Perene Por entre cantos arrasto o meu cadáver Deslizo para o abismo, para o fim Sempre com reflexões de desespero e tormento Sem conhecer o verdadeiro sentido da minha natureza Anseio a morte vinda de outras veias Desencontro-me de raras emoções, longínquas como o meu passado No silêncio da noite, suspiros trazem inícios de dor Insatisfação e desgosto perduram durante longas jornadas Pequenas porções da eternidade, fragmentam-se… Ventos distantes tornam-se no meu refúgio, o meu abrigo A tua sepultura é a minha alma Memórias sinistras aclamam para sair dum interior vazio Lembranças que poderiam ser eternas Como a Morte é na desconhecida perspectiva da vida Olho para o que poderia sentir, impossível de atingir Um fardo que carrego com custo, que me eleva ao sofrimento Espreito através do castanho dominante, uma luz que me cega Atinjo o precipício da desolação interior Junto ao fogo, aguardo com sacrifício para que este não fuja Nada fica para sempre, apenas a dor que me corrói A dor que me corrói intensamente… Partilhei a minha alma com a sua beleza, mas a vida traiu-me… Afundo-me sem esperança… |
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16:14 |
Florestas de Perpétua Solidão
Members | |
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Striborg | |
Sin Nanna | All instruments, Vocals |
Defuntos | |
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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Side A | |||
1. | Defuntos - Do Fundo da Minha Alma... | 07:50 | |
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Side B | |||
2. | Striborg - Solitary Bewilderment | 08:04 | |
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15:54 |
Nada é Eterno
Album versions
Release date | Label | Catalog ID | Format | Description |
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December 2009 | Dunkelheit Produktionen | DP 015 | Vinyl | Limited edition |
December 2009 | ManiaK Nameless Nonefaith Kult Records | Vinyl | Limited edition | |
February 13th, 2016 | Dunkelheit Produktionen | Digital | Bandcamp | |
May 16th, 2017 | Nebular Carcoma Records | MOSS 017 | Cassette | Limited edition |
Members | |
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Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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Side A | |||
1. | Espinhos de Amargura | 02:41 | |
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2. | Jazigo de Sentimentos | 06:59 | |
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3. | De uma Dor e Tristeza Profunda... | 07:27 | |
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4. | Túmulos de Perpétua Ausência | 06:46 | |
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Side B | |||
5. | ...Como um Caixão sem Cadáver | 08:21 | |
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6. | Nada é Eterno... (A Visão da Tragédia, Capítulo III - A Ruína) | 08:42 | |
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7. | Nos Cumes do Sofrimento, o Andor da Tragédia | 08:09 | |
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8. | Transladação da Alma | 01:59 | |
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51:04 |
Invocação aos Mortos
Album versions
Release date | Label | Catalog ID | Format | Description |
---|---|---|---|---|
April 16th, 2010 | Bubonic Productions | CD | Limited edition, Pro-CD | |
May 16th, 2017 | Nebular Carcoma Records | MOSS 018 | Cassette | Limited edition |
Members | |
---|---|
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
---|---|---|---|
1. | Deambulações numa Noite de Inverno | 18:46 | |
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2. | Cemitério Ardente | 02:15 | |
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3. | Funeral de Memórias | 17:51 | |
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38:52 |
Luto Perpétuo
Members | |
---|---|
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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1. | Mórbido Padecimento | 02:26 | |
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2. | O Derradeiro Beijo do Morto (A Visão da Tragédia, Capítulo IV - A Saudade) | 08:35 | Show lyrics |
Vozes enterradas do Passado bradam sacrifícios outrora cometidos A eterna esperança decai, entoando na montanha gritos dolorosos, chamando assim a tristeza existente em mim. Estes caminhos... Portões para sentimentos isolados, vielas para jazigos secretos, onde a verdade jaz imune ao tempo Na encosta, velejo pela saudade que apaga o infinito azul criando uma imensidão de plangência O sol vermelho é engolido por pensamentos distantes, nascendo lembranças e lágrimas profundas Tão triste como um enterro encontra-se a minha alma. Isolo-me num mundo de dor, numa dimensão de apatia O derradeiro adeus vem lentamente, trazendo uma enorme mágoa interior É um degelo repentino que se abate no epicentro da alma, que afasta a ardência do peito, e esconde o batimento cravado cá dentro Pelejo em mim, nas profundezas da minha carne, por um refúgio digno de descanso Um asilo para o meu corpo se estirar, enquanto dura... O mas estava inquieto, a calema encontrava-se ruidosa Consenti que o silêncio fosse a minha companhia, o meu desfecho nesta história No seio da floresta, rodeado por esta taciturna escuridão, a lua cheia ergue-se, iluminando a pálida face, já Morta. As imagens turvam-se-me, e a minha negra aura extingue-se de forma sublime Lembro-me da despedida melancólica do momento E ainda consigo imaginar o calor interior que sentia naquela altura, como se o estivesse a viver. A respirar o seu odor. |
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3. | ...a tua Voz... | 14:34 | Show lyrics |
Esta é a história de uma maldição chamada vida E condenados poderão estar, vós, se a lerem. A triste alegria nasceu numa calma tarde de Primavera Numa aldeia onde o mar se alcançava no longo horizonte O drama de uma vida concebida para ruir... Ser filha de um leito de perturbações e tragédias Não impediu que os olhares se cruzassem de forma natural Linda era a fidalga Senhora, cabelos negros e longos, pele branca, rosto d’anjo Desde então os pensamentos tem vindo a crescer solenes O júbilo prolongava-se sempre que os olhos se abriam ao raiar do sol Os encontros faziam-se na mais alta montanha, no seio das árvores As enormes pedras ouviam os segredos e sussurros oriundos daqueles diálogos A nobre senhora escrevia-lhe poemas e pensamentos Somente escassos sentimentos preferiam ser escritos no lugar de serem falados Certa noite, a sua presença falhou... As horas foram passando devagar... O som do vento calou-se, e o pio da Coruja elevou-se mais alto O presságio deste súbito silêncio agoirou os dias vindouros Com o Outono a meio, as lágrimas já nada me servem Os dias tornam-se cinzentos, como o interior da minha alma Quando já não havia esperança, recebo uma carta a explicar o sucedido No seu interior vinha uma flor seca, Morta... O pai descobrira, e proibira-a de tais encontros Desde então manteve-se isolada no quarto, alimentando-se de lembranças Vivendo de memórias passadas... Jurei sobre a pedra que iria ferir aquele velho lacaio! Na manhã seguinte veio o horror... O Negro Fado ao qual estou habituado e que me tem vindo a seguir ao longo dos anos mostrou-se novamente... A bela Senhora tinha-se enforcado com os seus lençóis Estava pendurada no lustre do seu quarto Encontrava-se nua somente com um véu preto por cima do corpo (Os presentes viram uma data inscrita - 10 de Junho) Ouvira-se gritos de desespero! Ouvira-se gritos de cólera! Todos os anos, no mesmo dia, o cemitério refugia-me Vou ao seu encontro, honrá-la Desde então, não existe uma única noite, que não sinta, que não lembre, que não chore... Que nenhum de vós sinta o sabor desta tragédia Pois se sentirem, saberão o quão amargo me encontro |
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4. | Algarve Esquecido | 11:31 | Show lyrics |
Escassas são as vozes no horizonte, como os caixões na aldeia Os secos prados abrigam memórias remotas Vestígios de uma vida fatigante... De uma longa ceifa esquecida Nestes recantos olvidados, os ventos assobiam pelas silenciosas vielas Olhos de tristeza focam o vazio das almas confinantes A sua futilidade... O seu mundo... Todos os dias a mesma feição é vista ao amanhecer, pouco antes do sol raiar A alegria da sua companhia perece junto à lareira O seu pálido rosto é visto no breu da noite, imóvel Na aldeia, o funeral do velho marcha para as ruínas da vida Os choros intensos mergulhados pela saudade, revelam menos uma alma na desamparada aldeia A noite fria falece lentamente ao som da chuva e dos trovões Junto à lareira, o conhecido cheiro é sentido... O odor do velho charuto inunda a sala vazia A sua presença é sentida na obscuridade, sem medo As estações sucedem-se por ordem natural Verões passam com saudade singular Invernos desaparecem sem a companhia de outrora Escasso é o significado da vida nesta altura Desgostosa está a idosa alma, cansada de sofrer A Terra é a sua única herança Tudo o que criou está nela enterrada E tudo o que perdeu... O florescer das amendoeiras embeleza as planícies Lembram o que outrora foi.. Morreu de beleza linda, pálida e rainha Vivia com os vivos, mas o coração era do Morto! As raízes do passado estagnam na Morte Os laços de Sangue harmonizam-se no Eterno Descanso |
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5. | Dentro de um Corpo que era Teu... | 12:20 | Show lyrics |
Em momentos de desespero enleei os meus pesadelos nos meus tormentos Despertei perturbações fortes, e escondidas por um Passado ensanguentado A carne deseja que o sofrimento acabe Embora a Alma consiga abriga-lo de forma acolhedora Penso nos ossos sepultados, e das muitas vidas derrubadas São tantas as vidas que se vão, sem importância... Uma com significado falece, e muda-se a vontade... Inverte-se a razão de ser, debate-se até o próprio viver. Deambulo nas viagens perigosas da mente... Onde foco o Passado e o pérfido presente São léguas de sentimentos a esvaírem-se-me deste destroço de carne Nascer... Falecer... O ciclo decadente da miséria; vida de seu nome Lembrar... Esquecer... O que ela me deu, o que me tirou... Somente memórias venenosas me ardem no pensamento Onde fostes o bem e o mal... O mal que vai perdurando Dentro desse corpo estava uma Alma que luzia Como uma vela no fim da cera, a luz extingui-se de uma outra maneira. Este meu rancor mantém-se aceso no pensamento, até que a Morte me venha buscar Apodreço nesta terra estranha, distante dos meus sentimentos, das minhas feridas. A doença natural permanecerá intacta, eu no meu todo a ruir Com ela serei enterrado, para nunca mais sair Anseio o regresso ao Meu Passado... Sentir o sabor da terra uma última vez E espero não pensar, não sonhar, nem lembrar, aquilo que inconscientemente me despedaça A alegria do passado, a visão corroída do agora. |
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49:26 |
Restos de uma Vida Antiga
Members | |
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Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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Side A | |||
1. | Vida Antiga | 02:03 | |
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2. | Morte, Fragância Cárpida | 10:23 | Show lyrics |
Com os pêsames para conceder, dirigia-me para a maldita casa. Àquela mesma hora, as nuvens encobriram o céu, os trovões eclodiram um rugido ensurdecedor. Nos bosques o silêncio imperou subitamente. Ouvira-se gritos emanados do doloroso lar. O espírito do finado figurava na suja parede... Solene. A lembrança da desgraça. A reflexão do medo aflige o pensamento... O destino racha-se ao meio, quebra-se fragilmente... A essência dissipa-se morosamente, e com ela, os olhos escondem a sua cor para a vida. O cheiro da dor resiste mais do que a velha cal das paredes, perfura o mais duro interior. O branco que lhe caía pelo corpo fazia reluzir o velório, a perfeição dada como Morta. A sua beleza em vida seduziu maldade, cativou desgraça. A tranquilidade imperou no seu feitio, acalmou tempestades. A sua lápide realça tons de cinzento, a pedra nela enterrada gelava-me a mão com lembranças que me fizeram estremecer... Pensar na vida. As letras inscritas invocam em mim um sentimento de perturbação, uma terrível viajem ao sorvedouro do inferno! Ó negra paixão de vida que me eleva ao sofrimento... A tua imagem jaz nas minhas lembranças perpétuamente... Choro, para afastar este meu penar, para libertar a dor que me abrange desde sempre. Neste asilo de lápides circundantes, a tua cruz fere-me os olhos. O teu retrato enegrece a minha alma. Ajoelho-me sem forças... As flores que te rodeiam, o cheiro que jamais irás sentir. Para mim, o aroma da aflição. Na morte ergo um andor em teu nome, e sofro constantemente. |
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Side B | |||
3. | Aqui Jazes... com Feição de Anjo | 11:10 | Show lyrics |
Por entre as árvores da altura, os exícios cobriam o cortejo Com o peso do caixão, o ferro da carroça abatia o chão lamacento rodando lentamente. Naquele momento ouvira-se apenas o barulho dos sapatos enlameados e dos murmúrios entalados A natureza calou-se e surgiu um desconhecido ruído de respeito A triste procissão saiu da aldeia já com destino traçado As lágrimas vertiam do rosto das mulheres presentes Como se o finado a elas pertence-se! É o meu pedacimento... Olhei para a frente e lá estava o corpo níveo com forma de anjo Culpar-me-ei sempre por recordar esta maldita lembrança A morte uma vez mais entrou pela minha alma, cortando-a Sentado. estagno no tempo Relembro a forma inconsciente aquela noite amaldiçoada O delírio das minhas memórias... Fico hipnotizado... Desfeito... Ouçam... Sintam... A amarga tristeza do meu âmago Enfraqueço neste cemitério a cada visita Respiro a fragrância dos Mortos Não existe uma única noite Que não lembre... Que não sofro... No final, o seu corpo desapareceu mas a sua essência perdura nos meus pensamentos Todos os anos recordo a tragédia, ajoelho-me perante sua lápide Procuro perdão para além das estrelas, uma efémera manisfestação... |
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4. | A Desgraçada Vindoura | 06:12 | |
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29:48 |
Rito do Encovo
Members | |
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Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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Single-sided | |||
1. | I | ||
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2. | II | ||
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3. | III | ||
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Imaculado Sepulcro
Members | |
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Defuntos | |
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Lost | |
B. | Drums |
V. | Vocals, Bass |
Tracks | |||
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Side A | |||
1. | Defuntos - Negro Fado | ||
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Side B | |||
2. | Lost - Whispering Behind the Tombstones | 04:36 | Show lyrics |
The old rusty gate, a door to the last resting place Leafs fall from the trees, down to the bleak burial ground Branches cast shadows over the grey tombs, a eerie galanty show of death corroded and aged by mournful times, the illegible letters on the gravestones I walk between the places of forgotten periods, as dismal thoughts of decease haunt me In the deathlike silence I hear whispering voices, telling funereal stories from elder times |
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04:36 |
Vidas Vazias... Almas Perdidas...
Album versions
Release date | Label | Catalog ID | Format | Description |
---|---|---|---|---|
November 30th, 2012 | Bubonic Productions | BBLP004 | 12" vinyl | Limited edition |
November 2014 | War Productions | WPT064 | Cassette | Limited edition |
Members | |
---|---|
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
---|---|---|---|
Side A | |||
1. | A Melopeia da Carpideira | 02:40 | |
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2. | Obscura Luminescência (Entre Ruínas de Memórias Distantes - O Enterro) | 09:48 | |
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3. | Morte Majestade | 12:25 | |
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Side B | |||
4. | Desdichada | 05:37 | |
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5. | Desgraça Pendular | 10:24 | |
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6. | Vós, a Quem Escrevo com Dor | 11:19 | |
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52:13 |
Adeus
Members | |
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Woods of Infinity | |
Melkor | Guitars, Bass, Drum programming |
Ravenlord | Vocals, Samples |
Defuntos | |
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
---|---|---|---|
Side A | |||
1. | Woods of Infinity - Det är mycket med det jordiska | 04:41 | |
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Side B | |||
2. | Defuntos - Uma dor centenária | 07:11 | |
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11:52 |
Velha Pálida Face
Members | |
---|---|
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
---|---|---|---|
1. | Velha Pálida Face | 09:53 | |
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2. | A Queda da Luz (A Visão da Tragédia, Capitulo V - A Morte) | 08:58 | |
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3. | Acúleos d’Amargura | 01:25 | |
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20:16 |
A Eterna Dança da Morte
Album versions
Release date | Label | Catalog ID | Format | Description |
---|---|---|---|---|
June 18th, 2016 | Dunkelheit Produktionen | DP 068 | Digital | |
June 18th, 2016 | Dunkelheit Produktionen | DP 068 | CD |
Members | |
---|---|
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
---|---|---|---|
1. | Intro | 02:38 | |
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2. | A Vigília Fúnebre | 06:10 | Show lyrics |
Um estremecer que surge vindo do cemitério Maldições da vida, descabidas d’alegria Um sempre aglomerado de melancolia e mistério Triste amanhecer que clama por plangeria Rastejei eternamente Escondi-me nos recantos da escuridão Foi um viver morto; um acto sentido intensamente Ofusquei a esperança, rescindi ao perdão Esqueci-me do meu nome, de como era Um traste nas teias da…….. miséria Deambulo como um vagabundo junto da dita pedra Choro, grito, invoco a dor… Abro a maldita artéria Tudo voou como vento Esta ausência de viver criou-se em mim Não de agora, nem de sempre, este desalento É a mágoa de cada fôlego que sinto que permanece até ao fim Lembro na cadência do pensar Sozinho e inerte, padeço como Defunto que sou Fui de outro tempo, antes deste penar A tragédia arrebatou-te para o fundo, até a Morte chorou Tremo, não de medo, de perturbação Cai a noite e com ela a melopeia insaciável dos dóceis sons A vida falece aos poucos e continuamente em regressão Desejo perecer ou simplesmente ver a vida com outros tons |
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3. | A Reza da Tristeza | 07:27 | Show lyrics |
Neste mundo, perdi tudo o que tinha O corpo e a alma radiosa O futuro distante que s’ avizinha, Tem na sua alçada a tragédia venenosa Que nela o luto provinha, Quando aprofundei a perda dolorosa Penso na Morte, na sua essência sofredora E em toda esta amargura e tristeza avassaladora Vou andando constantemente Recordando a amarga saudade Alada a um desejo de abafar o insidioso presente É a dor culminada da eternidade Que o meu âmago sente Por ele somente rogo por piedade O imaculado espírito azulou-se Nada mais resta que recordações sombrias e de breu Nós os vivos, choramos Pelos Mortos que lembramos É um sofrer que aperta no coração Mesmo na presença da absolvição Omito a mágoa, fico inerte de tudo Presenciar o ciclo da dor, Viver no calado e sofrer mudo Penar defronte ao desaire do amor Rezo pela redenção do meu fado, contudo, Não chega para varrer do peito este meu ardor Nós os vivos, sofremos Pelos que outrora conhecemos Não basta a tristeza em mim despojada, Senão também a dor da minha alma usada Voam as lembranças de mim Encantam-se as vielas do cemitério A chuva cai, e nela as memórias se esvaem sem fim, Face à vassalagem daquele momento etéreo |
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4. | Barranco do Velho | 07:17 | Show lyrics |
Pardo em más esperanças Alheio à vida, morro por viver Estou preso num calabouço onde o tempo parou no momento em que a dor se tornou insuportável Neste poço de terra que m’ acolhe Bebo vinho como o sangue que cai a meus pés Vou ao poial - patavina em redor! Pela Serra deambulo em passeios nocturnos Destilo o ardor do peito e engreno numa nova aventura Noites loucas de garrafa em mão Rodeado por vastos Sobreiros Imagino diálogos de silêncio Contaminado de tinto escavo a cova A triste cadência do tempo acarreta a morte A bruma matinal esvai-se nos mil montes Quando o Sol emergir atrás da Serra para dissolver a minha existência a pó Alcançarei uma aparente salvação Que me levará ó de lá dos ingremes penedos Um trago de falsa esperança na taberna do Marafado Abro a goela e boto a baixo o medronho Do mais fundo dos abismos do Caldeirão Descendo as veredas em marcha de procissão Hasteio o copo e brindo às trevas Noites loucas de garrafa em mão Contaminado de puro tinto Divago à beira das águas paradas E lembro-me qua vida é um só trago |
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5. | Mortuária Procissão | 03:07 | |
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6. | A Eterna Dança da Morte | 06:19 | Show lyrics |
Tristeza e maldade! Atravessam os domínios do meu ser Assentado, espero pelo desfecho O meu enterro… A luz dos candelabros fenece Ouço o assobio do vento, como gritos d’amargura Os portões abrem-se… A desgraça entrou imaculada Ajeito a minha alma pra ruína O desconhecido, o reencontro… Profanação do meu infame cadáver Onde o bafo da minha podre essência sente-se no ar Na Eterna Dança da Morte Os ossos quebram-se e a alma baila O império da Morte valsa ao meu apelo Conjuro o meu ritual em terras sagradas Vultos sombrios penetram nas paredes Deambulam na aldeia que me viu morrer Na Eterna Dança da Morte Os ossos quebram-se e a alma baila O império da Morte valsa ao meu apelo |
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7. | No Encalço da Lua Negra | 07:44 | Show lyrics |
Os anos foram passando cegos Por entre água e terra, descampados e montes Ia morrendo lentamente Quando aquele Inverno enviuvou, tombei num algar de tristeza Foram anos assim, sozinho aqui… Lembranças que me ferem os olhos Imagens repletas de nostalgia Esfaqueei as memórias até ao osso Desabafo nas paredes gastas que me cercam A Lua tece da sua macabra magia Reflecte pela janela os vultos do costume Desabo na negra imensidão A salvação para um ser degradado por memórias Vivências que secaram Que desejava que não tivessem sido vividas Estava uma noite fria como esta Quando decidi olhar para a luz ofuscante E vi no candelabro a Morte no meu encalço Tudo falece perto de mim… Sentimentos de outra Era São eles que respiram por mim São eles que estão cravados no meu ser São a dor de viver e o desejo de Morrer Sempre que vir luz, saberei… Que um dia ela virá por mim Estava uma noite fria como esta Quando decidi olhar para a luz ofuscante E vi no candelabro a Morte no meu encalço Tudo falece perto de mim… |
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40:42 |
Recordações de Outrora
Members | |
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Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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1. | Recordações de Outrora | 13:00 | Show lyrics |
Por estas calçadas, frios arrepios atingem-me Vejo de cima as lúgubres ruelas desta minha aldeia Os mesmo velhos continuam a vaguear por elas para apressar a Morte O meu espírito regressa para relembrar... Lembro-me à noite o vento a abanar a janela do meu quarto Os galhos das árvores criavam imagens sinistras na parede Quando era novo a tragédia bateu à minha porta esperei que nunca mais voltasse... Agora que sou velho, desejo que ela se apresse e bata novamente Ou serei eu quem irá ao seu encontro Durante anos estes pinheiros guiaram-me no escuro, protegeram-me Os seus troncos deram forma à minha alma O cheiro dos eucaliptos revestiu os meus pensamentos mais delicados Contudo não foi o suficiente para me manter intacto, protegido da dor Só estas florestas me conhecem... Quem me conheceu está Morto... Somente nestas florestas quero Morrer, enterrado nas suas raízes. Nestas montanhas a melancolia da vida foge ao sabor do vento As lágrimas intoxicantes saem frias dos olhos, geladas pela dor Contudo as lembranças permanecem no meu triste interior Somente com a Morte as conseguirei esquecê-las, e quem sabe... |
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13:00 |
Defuntos / Bosque
Album versions
Release date | Label | Catalog ID | Format | Description |
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July 3rd, 2020 | Independent | Digital | ||
July 4th, 2020 | Bubonic Doom | BBD043 | CD | Limited edition |
Tracks | |||
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1. | Defuntos - Espíritos que Assombram - Parte I | 08:52 | |
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2. | Defuntos - Espíritos que Assombram - Parte II | 09:42 | |
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3. | Bosque - Escombros - Parte I | 04:58 | |
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4. | Bosque - Escombros - Parte II | 06:49 | |
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5. | Bosque - Escombros - Parte III | 04:24 | |
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34:45 |
Mundo de Lápides
Members | |
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Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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Single-sided | |||
1. | Noites Chuvosas de Outono | 05:59 | Show lyrics |
Noites Chuvosas de Outono Da Penumbra surge o Infortúnio da vida, e nela irei permanecer Neste buraco, negro de sentimentos, afundo-me… Para nunca mais sair A chuva cai, intensamente… O seu barulho remove os milhares de almas Pela noite a dentro, descanso sobre a sua essência Aguardando o princípio de uma manhã condenada Vozes falam sem sentido, espíritos sentem sem razão A única verdade reside a 7 palmos debaixo dos pés E com ela irá desvanecer os pilares outrora criados Como folhas castanhas que caem ao entardecer… A Morte flúi em pensamentos distantes Horas são passadas em desespero Pela minha mão, decido como actuar Talvez deitado eternamente Com terra a cobrir a minha pálida face Da Penumbra surge o Infortúnio da vida, e nela irei permanecer Neste buraco, negro de sentimentos, afundo-me… Para nunca mais sair Sinfonias são criadas para invocar tragédias Espíritos juntam-se no escuro nevoeiro O nascimento de algo nunca vivo… Assombrados pela infinita aura da Morte |
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2. | 1911 | 07:44 | Show lyrics |
1911 Imagens de sombras habitam em meu redor Épocas de tragédias permanecem intactas Aparições moribundas, amaldiçoados em vida Torturados na Morte… Antigas casas guardam histórias ocultas Segredos inexplicáveis pelo mundo exterior Por entre estes corredores, a miséria abate-se E os ruídos sussurram desgraça A chuva cai, nesta manhã de luto No cemitério ouvem-se choros… infindáveis No gélido mármore, lágrimas tombam com tristeza Tudo por uma coitada vida de outrora 1911 – Eterno Silêncio Sombrio 1911 – Época de Morte e de Frio Antigas casas guardam histórias ocultas Segredos inexplicáveis pelo mundo exterior Por entre estes corredores, a miséria abate-se E os ruídos sussurram desgraça Cortejos funerários decorrem sem esperança Crianças metidas em caixões, alcançam o eterno descanso Debaixo da terra o vazio escuro aguarda E da minha janela, a vida é uma mera insignificância 1911 – Eterno Silêncio Sombrio 1911 – Época de Morte e de Frio |
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3. | Mundo de Lápides | 05:21 | Show lyrics |
Mundo de Lápides Da terra nasce sofrimento Por entre pedras a vida escorre As vossas vidas são fúteis ao nosso Olhar E a vossa presença uma mera fraqueza Lápides, irão embelezar este miserável mundo Caixões serão semeados, até perder de vista Corpos cravados no chão, surgem aos milhares A Morte espalha-se no respirar… Pobres são os que vivem… Amaldiçoados são aqueles que estão em meu redor O vosso destino será negro como os anos vindouros Ajoelhem-se e escolham o vosso futuro A vossa Lápide… Da terra nasce sofrimento Por entre pedras a vida escorre As vossas vidas são fúteis ao nosso Olhar E a vossa presença uma mera fraqueza |
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4. | Sepultados em Terra de Desgraças | 05:48 | Show lyrics |
Sepultados em Terra de Desgraças Caminhamos como Mortos… Para um destino guardado desde nascença A origem da humanidade deverá estar guardada entre madeiras E com ela iremos para o Túmulo Décadas passadas em desgosto Rodeiam a floresta vizinha Vultos são vistos em povoados secretos Macabras visões, estagnam o ser Piamente, a fome rui pelas ruas Cadáveres estão estendidos, tombados na miséria Porém as nuvens avistadas no horizonte, são negras E com elas, o fado segue a mesma linhagem Sepultados em Terras de Desgraças, NÓS estamos Somos meros transeuntes nesta era Dois espíritos perdidos no vazio O regresso ao Passado é iminente Somente depende de um simples acto A Morte ataca subtraindo números à vida Vitórias somadas consecutivamente em prazer Os nossos nomes inscritos serão… Cravados na mais dura pedra, para sempre… |
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24:52 |
Mundo de Lápides
Members | |
---|---|
Original line-up | |
Band members | |
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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Side A | |||
1. | Noites Chuvosas de Outono | 05:59 | Show lyrics |
Noites Chuvosas de Outono Da Penumbra surge o Infortúnio da vida, e nela irei permanecer Neste buraco, negro de sentimentos, afundo-me… Para nunca mais sair A chuva cai, intensamente… O seu barulho remove os milhares de almas Pela noite a dentro, descanso sobre a sua essência Aguardando o princípio de uma manhã condenada Vozes falam sem sentido, espíritos sentem sem razão A única verdade reside a 7 palmos debaixo dos pés E com ela irá desvanecer os pilares outrora criados Como folhas castanhas que caem ao entardecer… A Morte flúi em pensamentos distantes Horas são passadas em desespero Pela minha mão, decido como actuar Talvez deitado eternamente Com terra a cobrir a minha pálida face Da Penumbra surge o Infortúnio da vida, e nela irei permanecer Neste buraco, negro de sentimentos, afundo-me… Para nunca mais sair Sinfonias são criadas para invocar tragédias Espíritos juntam-se no escuro nevoeiro O nascimento de algo nunca vivo… Assombrados pela infinita aura da Morte |
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2. | 1911 | 07:44 | Show lyrics |
1911 Imagens de sombras habitam em meu redor Épocas de tragédias permanecem intactas Aparições moribundas, amaldiçoados em vida Torturados na Morte… Antigas casas guardam histórias ocultas Segredos inexplicáveis pelo mundo exterior Por entre estes corredores, a miséria abate-se E os ruídos sussurram desgraça A chuva cai, nesta manhã de luto No cemitério ouvem-se choros… infindáveis No gélido mármore, lágrimas tombam com tristeza Tudo por uma coitada vida de outrora 1911 – Eterno Silêncio Sombrio 1911 – Época de Morte e de Frio Antigas casas guardam histórias ocultas Segredos inexplicáveis pelo mundo exterior Por entre estes corredores, a miséria abate-se E os ruídos sussurram desgraça Cortejos funerários decorrem sem esperança Crianças metidas em caixões, alcançam o eterno descanso Debaixo da terra o vazio escuro aguarda E da minha janela, a vida é uma mera insignificância 1911 – Eterno Silêncio Sombrio 1911 – Época de Morte e de Frio |
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Side B | |||
3. | Mundo de Lápides | 05:21 | Show lyrics |
Mundo de Lápides Da terra nasce sofrimento Por entre pedras a vida escorre As vossas vidas são fúteis ao nosso Olhar E a vossa presença uma mera fraqueza Lápides, irão embelezar este miserável mundo Caixões serão semeados, até perder de vista Corpos cravados no chão, surgem aos milhares A Morte espalha-se no respirar… Pobres são os que vivem… Amaldiçoados são aqueles que estão em meu redor O vosso destino será negro como os anos vindouros Ajoelhem-se e escolham o vosso futuro A vossa Lápide… Da terra nasce sofrimento Por entre pedras a vida escorre As vossas vidas são fúteis ao nosso Olhar E a vossa presença uma mera fraqueza |
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4. | Sepultados em Terra de Desgraças | 05:48 | Show lyrics |
Sepultados em Terra de Desgraças Caminhamos como Mortos… Para um destino guardado desde nascença A origem da humanidade deverá estar guardada entre madeiras E com ela iremos para o Túmulo Décadas passadas em desgosto Rodeiam a floresta vizinha Vultos são vistos em povoados secretos Macabras visões, estagnam o ser Piamente, a fome rui pelas ruas Cadáveres estão estendidos, tombados na miséria Porém as nuvens avistadas no horizonte, são negras E com elas, o fado segue a mesma linhagem Sepultados em Terras de Desgraças, NÓS estamos Somos meros transeuntes nesta era Dois espíritos perdidos no vazio O regresso ao Passado é iminente Somente depende de um simples acto A Morte ataca subtraindo números à vida Vitórias somadas consecutivamente em prazer Os nossos nomes inscritos serão… Cravados na mais dura pedra, para sempre… |
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24:52 |
Sangue Morto
Members | |
---|---|
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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1. | A Caminho da Morte | 02:06 | instrumental |
(loading lyrics...) | |||
2. | Nos Olhos de uma Lembrança | 06:51 | Show lyrics |
A avidez alastra-se pelos caminhos Saídas torturadas, espalham o terror nas regiões Multidões amontoadas, escondidas secretamente Para rituais de Morte… Enterros sucessivos assolam a época Recém nascidos e crianças falecem, nesta quadra de frio Ataúdes rangem, Almas estremecem Murmúrios provenientes do vazio, assombram… Corredores enfeitados com velhice Esculpidos por mãos cansadas de viver O cheiro a bafio começa a ser sentido intensamente Na escuridão, aparições ilustram o Passado oculto Paredes adornadas com molduras macabras Caras que viviam desoladas, sem esperança Pela corda a tragédia chegou àquele lar, sem piedade Meramente bolores crescem com vida nestas ruínas… Num passado lúgubre Eles vagueiam nas ruas da miséria Na calçada, os seus ossos tombam de desgraça -------------------------- English Version: The greediness is scattered by the ways Tortured exits, they spread the terror in the regions Piled up crowds, hidden secretly For rituals of Death … Successive funerals devastate the time Recently born and childish they die, in this block of coldness Coffins creak, Souls shudder Murmurs originating from the emptiness, astonish … Corridors decorated with old age Sculpted by tired hands of living The smell the musty smell begins to be felt intensely In the darkness, apparitions illustrate the hidden Past Walls adorned with macabre frames Faces that were living distressed, without hope For the rope the tragedy reached that home, without piety Merely bolores grow with life in these ruins … In a mournful past They wander in the streets of the misery In the sidewalk, his bones fall down of disgrace |
|||
3. | O Nosso Funeral... | 05:32 | Show lyrics |
Olhamos para baixo, para corpos pútridos Nós, de cima, em breve lá chegaremos Em seu tempo… Com descanso… Inúmeras são as vezes que a Morte desperta reflexões obscuras Neste profundo Inverno, as almas vagueiam sem direcção Das latrinas vejo o nosso futuro, a nossa vida sem sentido Vivo com esta visão a correr-me o espírito, A desfazer-se lentamente… Com os punhos cerrados, o Ódio vem ao de cima Dias de esperança tornam-se agoniantes e deixam a apatia penetrar Os anos passados são para esquecer e os vindouros somente miséria trarão O vazio que fica é apreciado em silêncio, sem mais nada… Nestes bosques inalterados pelo tempo, os trilhos prevalecem sinistros O luar incide nos tormentos de uma recordação maculada, decepando-a O meu funeral está para advir, numa noite lúgubre os meus choros ouvir-se-ão O meu funeral está para advir, tranquilo irei abraça-lo sem tristeza… O nosso funeral - Alma marcha de dolência. ------------------- English Version: We look down, for rotten bodies Knots, from above, soon there will arrive In his time … With rest … Countless they are sometimes that the Death wakes obscure reflections In this deep Winter, the souls wander without direction Of the latrines I see our future, our life without sense I live with this vision to run me the spirit, Vanishing slowly … With the thick fists, the Hatred comes to from above Days of hope are made agonized and let the apathy penetrate Last years are to forget and the newcomers will only bring misery The emptiness that is is appreciated in silence, without more not at all … In these unchanged woods for the time, the rails prevail accidents The moonlight happens in the torments of a maculated memory, cutting off it Funeral mine is to result, in a mournful night my crying will be heared Funeral mine is to result, calm I will be going to hug it without sadness … |
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4. | 3-XII-1871 | 04:51 | Show lyrics |
3-XII - 1871 Mais alto que o rumor da grande cheia Que a ribeira trazia, era o lamento E o galopar das legiões do vento Pelas vielas lôbregas da aldeia… Era em Dezembro à noite, às onze e meia, Quando isso aconteceu… Nesse momento Entrou em casa um pássaro agoirento E apagou com as asas a candeia. Bateu o vento com mais força às portas, E conta a minha mãe que, sobre o leito, Da telha vã caíram pingas mortas… Ao mundo vim assim tão malfadado… De tarde houvera um temporal desfeito; Nasceu à noite mais um desgraçado… ’’Cândido Guerreiro’’ ----------------------------- English Version: More loudly than the noise of the great flood What the riverside was bringing, was the lament And galloping of the legions of the wind For the rustic alleys of the village … It was in December at night, to the eleven and it halves, When that happened … At this moment A bird entered at home And it put the lamp out with the wings. It beat the wind with more it forces at the doors, And my mother counts that, on the bed, Of the vain tile dead rums fell … To the world I came so so unluckily … In the afternoon there had been an undone storm; One more wretch was born at night … |
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5. | ...nas Árvores, o Esplendor da Tristeza... | 06:23 | Show lyrics |
Neste amanhecer, o horizonte fumega Nota-se o leve nevoeiro, a fechar os trilhos A encerrar passagens secretas Árvores besta minha terra, recordações de um passado assombrado As minhas lembranças são como espinhos cravados na pele Pregos que encerram o meu caixão Durante anos visitei este mato, não para me prolongar de sofrimento Mas para apaziguar o meu espírito dos tormentos Relembro com plangeria, o agradável som dos nossos passos O diálogo das vozes dá lugar a monólogos de silêncio A escuridão abraça agora as minhas noites de solidão Por vezes sinto a tua presença a rodear-me A minha fraqueza… Conheço cada raiz, cada galho partido Caminhos estes, feitos outrora com companhia Agora, caminho só, decorando sombras Somente com o ruído do vento a trespassar-me Uma vez mortas… Os momentos penosos, as sombras ilustram figuras Uma vez morto… Já mais sentirei dor… Jamais sentirei Dor… Da vida. ----------------- English Version: In this dawn, the horizon smokes The light thick fog is noticed, closing the rails Shutting secret passages in Árvores lazes around my land, memories of an astonished past My memories are like thorns driven in the skin Nails that shut my coffin in During years I visited this bush, not to extend of suffering But to appease my spirit of the torments I recall with it would mourn, the pleasant sound of our steps The dialog of the voices gives place to monologues of silence The darkness hugs now my nights of solitude For times I feel your presence to surround me My weakness … I know each root, each broken branch These ways, done once upon a time with company Now, I walk only, decorating shadows Only with the noise of the wind to cross me Once killed … The painful moments, the shadows illustrate figures Once killed … Already more I will feel pain … Never I will feel Pain … Of the life. |
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6. | O Enterro do Morto (A Visão da Tragédia, Capítulo II - A Desgraça) | 10:53 | Show lyrics |
Triste Ambiente de melancolia acolhe-me nesta noite infindável. Sou invadido por um dialecto conhecido, mas ao mesmo tempo ausente, elevando a mágoa a um altar de dor. A carência de sofrimento é dolorosa, e nela a auro do Passado seduz-me novamente, induzindo a práticas funerárias. O caixão marcha lentamente por ruas envelhecidas, choros adornam a sua pulcritude… Lágrimas caem na serenidade esquecida, semeiam sinais de tristeza envolventes. A terra irá esconder a sua alma manchada, ou talvez numa gaveta recordado será. Queimadas irão estar as cinzas de uma vida, apenas quero estar perto do seu sofrimento. O corpo jaz desbotado, mas a sua beleza permanece intacta. Os ciprestes abrigam o corpo da chuva. A cova alaga-se, e o barro escorre pelas paredes íngremes… O enterro de algo sagrado aos meus olhos. Alma lembrança condenada até ao fim, nunca esquecida. Na vida o devido valor era ignorado, colocado num buraco. ------------------- English Version: Sad Environment of sadness welcomes me in this unending night. I am invaded by a known dialect, but at the same absent time, lifting up the sorrow to an altar of pain. The lack of suffering is painful, and in her the auro of the Past seduces me again, inducing to funeral practices. The coffin marches slowly in aged streets, crying adorns his pulcrituds... Tears fall in the forgotten serenity, sow involving signs of sadness. The land will be going to hide his soiled soul, or perhaps in a drawer remembered it will be. Forest fires will be going to be the ashes of a life, I hardly want to be near to his suffering. The body lies discolored, but his beauty remains intact. The cypresses shelter the body of the rain. The pit is flooded, and the clay drips for the steep walls … The funeral of something consecrated to my eyes. Soul memory condemned even to the end, never forgotten. In the life the proper value was ignored, put in a hole. |
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7. | Velório Sombrio (A Visão da Tragédia, Capítulo I - A Verdade) | 07:57 | Show lyrics |
Na minha pele penetra o malogro de décadas nubladas Visões perpétuas de sentimento embalsamados Vibrações negativas isolam-me num mundo de Morte A beleza serena… Nesta gélida noite, antigas rezas ecoam Ventos guiam-me para masmorras de negros sentimentos … Calmo e irreal é o ambiente que me rodeia Os ruídos da calema tornam-se distante… Cada vez mais distantes… Esquifes servem o meu árido cadáver O meu derradeiro abrigo nesta terra imunda Velas sem chamas, velórios sem pessoas Assim será fim… de uma vida penosa! Lembranças coroadas em pedras monótonas Apagadas de uma memória delicada O seu véu preto, o jazigo do seu corpo e da minha esperança As suas rosas e lemúrias em vão servirão… de desculpas! Encontro-me deitado, sofrendo com vida… Do caixão ergo-me, pálido e moribundo Pálido e moribundo… E todos os presentes olham-me estarrecidos O meu nome será falado e conhecido por entre províncias… Como o Morto! ------------------------- English Version: My skin the failure of cloudy decades penetrates Perpetual visions of feeling embalmed Negative vibrations isolate me in a world of Death The calm beauty … In this chill night, ancient prayers echo Winds guide me for dungeons of black feelings … Calm and unreal is the environment that surrounds me The noises of the calemas become distant … more and more distant … Coffins serve mine arid corpse My last shelter in this filthy land Candle stay up without flames, wakes without persons So it will be an end … of a painful life! Memories crowned in monotonous stones Put out of a delicate memory His black veil, the grave of his body and of my hope His roses and lamentations in vain they will serve … of excuses! I am laid, suffering with life … Of the coffin I rise, pale and dying Pale and dying … And all the presents look at me horrified My name will be spoken and known for between provinces … Like the Dead man! |
|||
44:33 |
Sangue Morto
Members | |
---|---|
Original line-up | |
Band members | |
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
---|---|---|---|
Side A | |||
1. | A Caminho da Morte | 02:06 | instrumental |
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2. | Nos Olhos de uma Lembrança | 06:51 | Show lyrics |
A avidez alastra-se pelos caminhos Saídas torturadas, espalham o terror nas regiões Multidões amontoadas, escondidas secretamente Para rituais de Morte… Enterros sucessivos assolam a época Recém nascidos e crianças falecem, nesta quadra de frio Ataúdes rangem, Almas estremecem Murmúrios provenientes do vazio, assombram… Corredores enfeitados com velhice Esculpidos por mãos cansadas de viver O cheiro a bafio começa a ser sentido intensamente Na escuridão, aparições ilustram o Passado oculto Paredes adornadas com molduras macabras Caras que viviam desoladas, sem esperança Pela corda a tragédia chegou àquele lar, sem piedade Meramente bolores crescem com vida nestas ruínas… Num passado lúgubre Eles vagueiam nas ruas da miséria Na calçada, os seus ossos tombam de desgraça -------------------------- English Version: The greediness is scattered by the ways Tortured exits, they spread the terror in the regions Piled up crowds, hidden secretly For rituals of Death … Successive funerals devastate the time Recently born and childish they die, in this block of coldness Coffins creak, Souls shudder Murmurs originating from the emptiness, astonish … Corridors decorated with old age Sculpted by tired hands of living The smell the musty smell begins to be felt intensely In the darkness, apparitions illustrate the hidden Past Walls adorned with macabre frames Faces that were living distressed, without hope For the rope the tragedy reached that home, without piety Merely bolores grow with life in these ruins … In a mournful past They wander in the streets of the misery In the sidewalk, his bones fall down of disgrace |
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3. | O Nosso Funeral... | 05:32 | Show lyrics |
Olhamos para baixo, para corpos pútridos Nós, de cima, em breve lá chegaremos Em seu tempo… Com descanso… Inúmeras são as vezes que a Morte desperta reflexões obscuras Neste profundo Inverno, as almas vagueiam sem direcção Das latrinas vejo o nosso futuro, a nossa vida sem sentido Vivo com esta visão a correr-me o espírito, A desfazer-se lentamente… Com os punhos cerrados, o Ódio vem ao de cima Dias de esperança tornam-se agoniantes e deixam a apatia penetrar Os anos passados são para esquecer e os vindouros somente miséria trarão O vazio que fica é apreciado em silêncio, sem mais nada… Nestes bosques inalterados pelo tempo, os trilhos prevalecem sinistros O luar incide nos tormentos de uma recordação maculada, decepando-a O meu funeral está para advir, numa noite lúgubre os meus choros ouvir-se-ão O meu funeral está para advir, tranquilo irei abraça-lo sem tristeza… O nosso funeral - Alma marcha de dolência. ------------------- English Version: We look down, for rotten bodies Knots, from above, soon there will arrive In his time … With rest … Countless they are sometimes that the Death wakes obscure reflections In this deep Winter, the souls wander without direction Of the latrines I see our future, our life without sense I live with this vision to run me the spirit, Vanishing slowly … With the thick fists, the Hatred comes to from above Days of hope are made agonized and let the apathy penetrate Last years are to forget and the newcomers will only bring misery The emptiness that is is appreciated in silence, without more not at all … In these unchanged woods for the time, the rails prevail accidents The moonlight happens in the torments of a maculated memory, cutting off it Funeral mine is to result, in a mournful night my crying will be heared Funeral mine is to result, calm I will be going to hug it without sadness … |
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4. | 3-XII-1871 | 04:51 | Show lyrics |
3-XII - 1871 Mais alto que o rumor da grande cheia Que a ribeira trazia, era o lamento E o galopar das legiões do vento Pelas vielas lôbregas da aldeia… Era em Dezembro à noite, às onze e meia, Quando isso aconteceu… Nesse momento Entrou em casa um pássaro agoirento E apagou com as asas a candeia. Bateu o vento com mais força às portas, E conta a minha mãe que, sobre o leito, Da telha vã caíram pingas mortas… Ao mundo vim assim tão malfadado… De tarde houvera um temporal desfeito; Nasceu à noite mais um desgraçado… ’’Cândido Guerreiro’’ ----------------------------- English Version: More loudly than the noise of the great flood What the riverside was bringing, was the lament And galloping of the legions of the wind For the rustic alleys of the village … It was in December at night, to the eleven and it halves, When that happened … At this moment A bird entered at home And it put the lamp out with the wings. It beat the wind with more it forces at the doors, And my mother counts that, on the bed, Of the vain tile dead rums fell … To the world I came so so unluckily … In the afternoon there had been an undone storm; One more wretch was born at night … |
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Side B | |||
5. | ...nas Árvores, o Esplendor da Tristeza... | 06:23 | Show lyrics |
Neste amanhecer, o horizonte fumega Nota-se o leve nevoeiro, a fechar os trilhos A encerrar passagens secretas Árvores besta minha terra, recordações de um passado assombrado As minhas lembranças são como espinhos cravados na pele Pregos que encerram o meu caixão Durante anos visitei este mato, não para me prolongar de sofrimento Mas para apaziguar o meu espírito dos tormentos Relembro com plangeria, o agradável som dos nossos passos O diálogo das vozes dá lugar a monólogos de silêncio A escuridão abraça agora as minhas noites de solidão Por vezes sinto a tua presença a rodear-me A minha fraqueza… Conheço cada raiz, cada galho partido Caminhos estes, feitos outrora com companhia Agora, caminho só, decorando sombras Somente com o ruído do vento a trespassar-me Uma vez mortas… Os momentos penosos, as sombras ilustram figuras Uma vez morto… Já mais sentirei dor… Jamais sentirei Dor… Da vida. ----------------- English Version: In this dawn, the horizon smokes The light thick fog is noticed, closing the rails Shutting secret passages in Árvores lazes around my land, memories of an astonished past My memories are like thorns driven in the skin Nails that shut my coffin in During years I visited this bush, not to extend of suffering But to appease my spirit of the torments I recall with it would mourn, the pleasant sound of our steps The dialog of the voices gives place to monologues of silence The darkness hugs now my nights of solitude For times I feel your presence to surround me My weakness … I know each root, each broken branch These ways, done once upon a time with company Now, I walk only, decorating shadows Only with the noise of the wind to cross me Once killed … The painful moments, the shadows illustrate figures Once killed … Already more I will feel pain … Never I will feel Pain … Of the life. |
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6. | O Enterro do Morto (A Visão da Tragédia, Capítulo II - A Desgraça) | 10:53 | Show lyrics |
Triste Ambiente de melancolia acolhe-me nesta noite infindável. Sou invadido por um dialecto conhecido, mas ao mesmo tempo ausente, elevando a mágoa a um altar de dor. A carência de sofrimento é dolorosa, e nela a auro do Passado seduz-me novamente, induzindo a práticas funerárias. O caixão marcha lentamente por ruas envelhecidas, choros adornam a sua pulcritude… Lágrimas caem na serenidade esquecida, semeiam sinais de tristeza envolventes. A terra irá esconder a sua alma manchada, ou talvez numa gaveta recordado será. Queimadas irão estar as cinzas de uma vida, apenas quero estar perto do seu sofrimento. O corpo jaz desbotado, mas a sua beleza permanece intacta. Os ciprestes abrigam o corpo da chuva. A cova alaga-se, e o barro escorre pelas paredes íngremes… O enterro de algo sagrado aos meus olhos. Alma lembrança condenada até ao fim, nunca esquecida. Na vida o devido valor era ignorado, colocado num buraco. ------------------- English Version: Sad Environment of sadness welcomes me in this unending night. I am invaded by a known dialect, but at the same absent time, lifting up the sorrow to an altar of pain. The lack of suffering is painful, and in her the auro of the Past seduces me again, inducing to funeral practices. The coffin marches slowly in aged streets, crying adorns his pulcrituds... Tears fall in the forgotten serenity, sow involving signs of sadness. The land will be going to hide his soiled soul, or perhaps in a drawer remembered it will be. Forest fires will be going to be the ashes of a life, I hardly want to be near to his suffering. The body lies discolored, but his beauty remains intact. The cypresses shelter the body of the rain. The pit is flooded, and the clay drips for the steep walls … The funeral of something consecrated to my eyes. Soul memory condemned even to the end, never forgotten. In the life the proper value was ignored, put in a hole. |
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7. | Velório Sombrio (A Visão da Tragédia, Capítulo I - A Verdade) | 07:57 | Show lyrics |
Na minha pele penetra o malogro de décadas nubladas Visões perpétuas de sentimento embalsamados Vibrações negativas isolam-me num mundo de Morte A beleza serena… Nesta gélida noite, antigas rezas ecoam Ventos guiam-me para masmorras de negros sentimentos … Calmo e irreal é o ambiente que me rodeia Os ruídos da calema tornam-se distante… Cada vez mais distantes… Esquifes servem o meu árido cadáver O meu derradeiro abrigo nesta terra imunda Velas sem chamas, velórios sem pessoas Assim será fim… de uma vida penosa! Lembranças coroadas em pedras monótonas Apagadas de uma memória delicada O seu véu preto, o jazigo do seu corpo e da minha esperança As suas rosas e lemúrias em vão servirão… de desculpas! Encontro-me deitado, sofrendo com vida… Do caixão ergo-me, pálido e moribundo Pálido e moribundo… E todos os presentes olham-me estarrecidos O meu nome será falado e conhecido por entre províncias… Como o Morto! ------------------------- English Version: My skin the failure of cloudy decades penetrates Perpetual visions of feeling embalmed Negative vibrations isolate me in a world of Death The calm beauty … In this chill night, ancient prayers echo Winds guide me for dungeons of black feelings … Calm and unreal is the environment that surrounds me The noises of the calemas become distant … more and more distant … Coffins serve mine arid corpse My last shelter in this filthy land Candle stay up without flames, wakes without persons So it will be an end … of a painful life! Memories crowned in monotonous stones Put out of a delicate memory His black veil, the grave of his body and of my hope His roses and lamentations in vain they will serve … of excuses! I am laid, suffering with life … Of the coffin I rise, pale and dying Pale and dying … And all the presents look at me horrified My name will be spoken and known for between provinces … Like the Dead man! |
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Sangue Morto
Members | |
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Original line-up | |
Band members | |
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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Side A | |||
1. | A Caminho da Morte | 02:06 | instrumental |
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2. | Nos Olhos de uma Lembrança | 06:51 | Show lyrics |
A avidez alastra-se pelos caminhos Saídas torturadas, espalham o terror nas regiões Multidões amontoadas, escondidas secretamente Para rituais de Morte… Enterros sucessivos assolam a época Recém nascidos e crianças falecem, nesta quadra de frio Ataúdes rangem, Almas estremecem Murmúrios provenientes do vazio, assombram… Corredores enfeitados com velhice Esculpidos por mãos cansadas de viver O cheiro a bafio começa a ser sentido intensamente Na escuridão, aparições ilustram o Passado oculto Paredes adornadas com molduras macabras Caras que viviam desoladas, sem esperança Pela corda a tragédia chegou àquele lar, sem piedade Meramente bolores crescem com vida nestas ruínas… Num passado lúgubre Eles vagueiam nas ruas da miséria Na calçada, os seus ossos tombam de desgraça -------------------------- English Version: The greediness is scattered by the ways Tortured exits, they spread the terror in the regions Piled up crowds, hidden secretly For rituals of Death … Successive funerals devastate the time Recently born and childish they die, in this block of coldness Coffins creak, Souls shudder Murmurs originating from the emptiness, astonish … Corridors decorated with old age Sculpted by tired hands of living The smell the musty smell begins to be felt intensely In the darkness, apparitions illustrate the hidden Past Walls adorned with macabre frames Faces that were living distressed, without hope For the rope the tragedy reached that home, without piety Merely bolores grow with life in these ruins … In a mournful past They wander in the streets of the misery In the sidewalk, his bones fall down of disgrace |
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3. | O Nosso Funeral... | 05:32 | Show lyrics |
Olhamos para baixo, para corpos pútridos Nós, de cima, em breve lá chegaremos Em seu tempo… Com descanso… Inúmeras são as vezes que a Morte desperta reflexões obscuras Neste profundo Inverno, as almas vagueiam sem direcção Das latrinas vejo o nosso futuro, a nossa vida sem sentido Vivo com esta visão a correr-me o espírito, A desfazer-se lentamente… Com os punhos cerrados, o Ódio vem ao de cima Dias de esperança tornam-se agoniantes e deixam a apatia penetrar Os anos passados são para esquecer e os vindouros somente miséria trarão O vazio que fica é apreciado em silêncio, sem mais nada… Nestes bosques inalterados pelo tempo, os trilhos prevalecem sinistros O luar incide nos tormentos de uma recordação maculada, decepando-a O meu funeral está para advir, numa noite lúgubre os meus choros ouvir-se-ão O meu funeral está para advir, tranquilo irei abraça-lo sem tristeza… O nosso funeral - Alma marcha de dolência. ------------------- English Version: We look down, for rotten bodies Knots, from above, soon there will arrive In his time … With rest … Countless they are sometimes that the Death wakes obscure reflections In this deep Winter, the souls wander without direction Of the latrines I see our future, our life without sense I live with this vision to run me the spirit, Vanishing slowly … With the thick fists, the Hatred comes to from above Days of hope are made agonized and let the apathy penetrate Last years are to forget and the newcomers will only bring misery The emptiness that is is appreciated in silence, without more not at all … In these unchanged woods for the time, the rails prevail accidents The moonlight happens in the torments of a maculated memory, cutting off it Funeral mine is to result, in a mournful night my crying will be heared Funeral mine is to result, calm I will be going to hug it without sadness … |
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4. | 3-XII-1871 | 04:51 | Show lyrics |
3-XII - 1871 Mais alto que o rumor da grande cheia Que a ribeira trazia, era o lamento E o galopar das legiões do vento Pelas vielas lôbregas da aldeia… Era em Dezembro à noite, às onze e meia, Quando isso aconteceu… Nesse momento Entrou em casa um pássaro agoirento E apagou com as asas a candeia. Bateu o vento com mais força às portas, E conta a minha mãe que, sobre o leito, Da telha vã caíram pingas mortas… Ao mundo vim assim tão malfadado… De tarde houvera um temporal desfeito; Nasceu à noite mais um desgraçado… ’’Cândido Guerreiro’’ ----------------------------- English Version: More loudly than the noise of the great flood What the riverside was bringing, was the lament And galloping of the legions of the wind For the rustic alleys of the village … It was in December at night, to the eleven and it halves, When that happened … At this moment A bird entered at home And it put the lamp out with the wings. It beat the wind with more it forces at the doors, And my mother counts that, on the bed, Of the vain tile dead rums fell … To the world I came so so unluckily … In the afternoon there had been an undone storm; One more wretch was born at night … |
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Side B | |||
5. | ...nas Árvores, o Esplendor da Tristeza... | 06:23 | Show lyrics |
Neste amanhecer, o horizonte fumega Nota-se o leve nevoeiro, a fechar os trilhos A encerrar passagens secretas Árvores besta minha terra, recordações de um passado assombrado As minhas lembranças são como espinhos cravados na pele Pregos que encerram o meu caixão Durante anos visitei este mato, não para me prolongar de sofrimento Mas para apaziguar o meu espírito dos tormentos Relembro com plangeria, o agradável som dos nossos passos O diálogo das vozes dá lugar a monólogos de silêncio A escuridão abraça agora as minhas noites de solidão Por vezes sinto a tua presença a rodear-me A minha fraqueza… Conheço cada raiz, cada galho partido Caminhos estes, feitos outrora com companhia Agora, caminho só, decorando sombras Somente com o ruído do vento a trespassar-me Uma vez mortas… Os momentos penosos, as sombras ilustram figuras Uma vez morto… Já mais sentirei dor… Jamais sentirei Dor… Da vida. ----------------- English Version: In this dawn, the horizon smokes The light thick fog is noticed, closing the rails Shutting secret passages in Árvores lazes around my land, memories of an astonished past My memories are like thorns driven in the skin Nails that shut my coffin in During years I visited this bush, not to extend of suffering But to appease my spirit of the torments I recall with it would mourn, the pleasant sound of our steps The dialog of the voices gives place to monologues of silence The darkness hugs now my nights of solitude For times I feel your presence to surround me My weakness … I know each root, each broken branch These ways, done once upon a time with company Now, I walk only, decorating shadows Only with the noise of the wind to cross me Once killed … The painful moments, the shadows illustrate figures Once killed … Already more I will feel pain … Never I will feel Pain … Of the life. |
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6. | O Enterro do Morto (A Visão da Tragédia, Capítulo II - A Desgraça) | 10:53 | Show lyrics |
Triste Ambiente de melancolia acolhe-me nesta noite infindável. Sou invadido por um dialecto conhecido, mas ao mesmo tempo ausente, elevando a mágoa a um altar de dor. A carência de sofrimento é dolorosa, e nela a auro do Passado seduz-me novamente, induzindo a práticas funerárias. O caixão marcha lentamente por ruas envelhecidas, choros adornam a sua pulcritude… Lágrimas caem na serenidade esquecida, semeiam sinais de tristeza envolventes. A terra irá esconder a sua alma manchada, ou talvez numa gaveta recordado será. Queimadas irão estar as cinzas de uma vida, apenas quero estar perto do seu sofrimento. O corpo jaz desbotado, mas a sua beleza permanece intacta. Os ciprestes abrigam o corpo da chuva. A cova alaga-se, e o barro escorre pelas paredes íngremes… O enterro de algo sagrado aos meus olhos. Alma lembrança condenada até ao fim, nunca esquecida. Na vida o devido valor era ignorado, colocado num buraco. ------------------- English Version: Sad Environment of sadness welcomes me in this unending night. I am invaded by a known dialect, but at the same absent time, lifting up the sorrow to an altar of pain. The lack of suffering is painful, and in her the auro of the Past seduces me again, inducing to funeral practices. The coffin marches slowly in aged streets, crying adorns his pulcrituds... Tears fall in the forgotten serenity, sow involving signs of sadness. The land will be going to hide his soiled soul, or perhaps in a drawer remembered it will be. Forest fires will be going to be the ashes of a life, I hardly want to be near to his suffering. The body lies discolored, but his beauty remains intact. The cypresses shelter the body of the rain. The pit is flooded, and the clay drips for the steep walls … The funeral of something consecrated to my eyes. Soul memory condemned even to the end, never forgotten. In the life the proper value was ignored, put in a hole. |
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7. | Velório Sombrio (A Visão da Tragédia, Capítulo I - A Verdade) | 07:57 | Show lyrics |
Na minha pele penetra o malogro de décadas nubladas Visões perpétuas de sentimento embalsamados Vibrações negativas isolam-me num mundo de Morte A beleza serena… Nesta gélida noite, antigas rezas ecoam Ventos guiam-me para masmorras de negros sentimentos … Calmo e irreal é o ambiente que me rodeia Os ruídos da calema tornam-se distante… Cada vez mais distantes… Esquifes servem o meu árido cadáver O meu derradeiro abrigo nesta terra imunda Velas sem chamas, velórios sem pessoas Assim será fim… de uma vida penosa! Lembranças coroadas em pedras monótonas Apagadas de uma memória delicada O seu véu preto, o jazigo do seu corpo e da minha esperança As suas rosas e lemúrias em vão servirão… de desculpas! Encontro-me deitado, sofrendo com vida… Do caixão ergo-me, pálido e moribundo Pálido e moribundo… E todos os presentes olham-me estarrecidos O meu nome será falado e conhecido por entre províncias… Como o Morto! ------------------------- English Version: My skin the failure of cloudy decades penetrates Perpetual visions of feeling embalmed Negative vibrations isolate me in a world of Death The calm beauty … In this chill night, ancient prayers echo Winds guide me for dungeons of black feelings … Calm and unreal is the environment that surrounds me The noises of the calemas become distant … more and more distant … Coffins serve mine arid corpse My last shelter in this filthy land Candle stay up without flames, wakes without persons So it will be an end … of a painful life! Memories crowned in monotonous stones Put out of a delicate memory His black veil, the grave of his body and of my hope His roses and lamentations in vain they will serve … of excuses! I am laid, suffering with life … Of the coffin I rise, pale and dying Pale and dying … And all the presents look at me horrified My name will be spoken and known for between provinces … Like the Dead man! |
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44:33 |
A Negra Vastidão das Nossas Almas
Members | |
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Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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1. | Os Lamentos da Noite | 04:13 | instrumental |
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2. | A Mórbida Valsa da Loucura | 07:03 | Show lyrics |
A Mórbida Valsa da Loucura Nesta casa… Quando a noite floresce Tudo em seu redor fede de medo As delicadas flores dão origem a macabras figuras E com o silêncio… tudo muda Olhos espreitam através da lúgubre janela Silhuetas atormentam a floresta, vagueando nela sem destino… Bailando no escuro a valsa da loucura Ossos seculares dançam na fria sala vazia Cadências de desespero ecoam na mais profunda insanidade Libertando a paixão escondida pelo sinistro O desejo de Sangue… Actos inibidos numa vida desperdiçada Uma obsessão que perdurou durante décadas, até à Morte Passos sentem-se distantes, na obscura monotonia O ranger do chão ouve-se, nestes negros corredores Enquanto sinfonias distorcidas abafam o silêncio Conta a história, que o incêndio deflagrou sem piedade Os Gritos ouviam-se, pela floresta dentro Sem a esperança e com a idade a pesar Foram dançando, deixando-se queimar Rumores proferem que as labaredas apagaram a existência daquela casa Amaldiçoando o ocorrido, as suas almas jamais deixarão aquele local As suas sepulturas na Morte e na vida. |
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3. | Mágoa... um Portão de Isolamento | 10:39 | Show lyrics |
Mágoa… Um Portão de Isolamento Ohh… Alma que me dói… Que me tira a vontade de viver Ohh… Espírito do meu interior… Como lagos de Dor que mancham a terra Neste Negro abismo de solidão, contemplo a vossa cova a ser cavada A luz desvanece aos poucos, escasseando no descampado Ohh… Origem decadente… Que me mata lentamente Ohh… Negra presença… No sossego da Morte encontro o meu repouso Estes prados, que outrora foram verdes, permanecem cinzentos Mágoa… Um portão de isolamento eminente Acolho o meu negro fado de coração aberto O coro dos Mortos entrelaça-se na minha jornada sombria Ouço o murmúrio das suas cantigas a sussurrar desgraças … O cancro deste mundo, prolifera em grandes quantias Enchendo a nua existência com aversão e apatia Ohh… Saudade faminta Do passado afastado Ohh… Dolorosa Mágoa Uma aura que flagra perpetuamente Nas noites frias, julgo os meus pensamentos Condeno-me pelas feridas cometidas Eu sou sofrimento! Um cemitério de sentimentos O meu funeral está condenado, como a vida que carreguei Sozinho, deixai-me descansar os ossos para toda a eternidade. |
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4. | O Silêncio das Cigarras, um Adeus Distante | 07:40 | Show lyrics |
O Silêncio das Cigarras, Um Adeus Distante Lúgubre Uivo do Orvalho – Floresta sedutora Abraço a tua negra essência com Dor Lugar de verdades… Outrora banhada pela alegria cintilante Mas no final, a tristeza sempre foi o teu marco na vida Ela está enterrada neste chão áspero, murcho de vida A minha vida solitária por ela caminhou Na sua placidez ouve-se as folhas a balançar E no silêncio escuro a sua imagem desgasta-se Foi naquela noite de Fevereiro, que o ruído se extinguiu criando um invólucro de calma em meu redor. Tudo estava Morto, toda a vida se calou. Isolado neste trono de árvores aclamo este momento, declino a verdade. Lúgubre Uivo do Orvalho – Sob o quarto crescente, semblantes flutuam no mato encoberto Os tambores marcam o ritmo da marcha sombria Neste ambiente repleto de melancolia, Arrasto-me pelos arbustos húmidos Os devaneios do seu toque são intensos… Tão genuínos Sentimentos estão enterrados neste corpo áspero, murcho de vida Sangue solitário por ele caminha Em placidez vejo a corda balançar E no silêncio escuro a minha vida desgasta-se por ela Passava da meia-noite quando a coruja deu sinal, a sua mão gelou num instante. As suas derradeiras palavras saíram sem fôlego, as lágrimas escorreram pela sua pálida face. Morri por dentro naquele dia, calado fixei-me na essência da Morte. Vivi Morto. |
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5. | A Última Coroa de Flores | 09:27 | Show lyrics |
A Última Coroa de Flores Sentado, viajo pela noite pensando nos Mortos A amargura dos Lírios vividas na pele Continuo habituado ao sabor amargo da vida E espero… Espero… Espero… Os espinhos das Rosas aliviam a minha cólera A dor antiga acaba, uma nova renasce… Provo o sabor das suas frescas lágrimas Sinto a sua Dor interior, o medo da perda Neste meu jazigo aguardo a sua chegada E sofro… Sofro… Sofro… As flores da tristeza, uma recordação para o finado O símbolo de um último adeus, a despedida do mundo dos vivos Estes encarnados Cravos… confundem-se com Sangue Sangue, vindo dos meus braços, das minhas veias Levemente, nas imundas ruelas que pisei, falecem as folhas Tombam no meu caixão, tocando-me nos lábios Não sinto o seu toque macio, nem na Morte, nem na vida… “A Morte é uma aventura, A Morte será quase como a vida…” As nuvens pardacentas escondem o sol nesta tarde de Inverno Os ciprestes acolhem mais um Funeral, a minha hora chegou A áspera corda escalavrou a minha fria pele como Jasmim sem pétalas O calor das suas mãos é sentido num mundo distante do meu Ao meu lado, estão os meus entes de Sangue chorando Choros… Luto… Saudade… |
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39:02 |
A Negra Vastidão das Nossas Almas
Members | |
---|---|
Original line-up | |
Band members | |
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
---|---|---|---|
Side A | |||
1. | Os Lamentos da Noite | 04:13 | instrumental |
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2. | A Mórbida Valsa da Loucura | 07:03 | Show lyrics |
A Mórbida Valsa da Loucura Nesta casa… Quando a noite floresce Tudo em seu redor fede de medo As delicadas flores dão origem a macabras figuras E com o silêncio… tudo muda Olhos espreitam através da lúgubre janela Silhuetas atormentam a floresta, vagueando nela sem destino… Bailando no escuro a valsa da loucura Ossos seculares dançam na fria sala vazia Cadências de desespero ecoam na mais profunda insanidade Libertando a paixão escondida pelo sinistro O desejo de Sangue… Actos inibidos numa vida desperdiçada Uma obsessão que perdurou durante décadas, até à Morte Passos sentem-se distantes, na obscura monotonia O ranger do chão ouve-se, nestes negros corredores Enquanto sinfonias distorcidas abafam o silêncio Conta a história, que o incêndio deflagrou sem piedade Os Gritos ouviam-se, pela floresta dentro Sem a esperança e com a idade a pesar Foram dançando, deixando-se queimar Rumores proferem que as labaredas apagaram a existência daquela casa Amaldiçoando o ocorrido, as suas almas jamais deixarão aquele local As suas sepulturas na Morte e na vida. |
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3. | Mágoa... um Portão de Isolamento | 10:39 | Show lyrics |
Mágoa… Um Portão de Isolamento Ohh… Alma que me dói… Que me tira a vontade de viver Ohh… Espírito do meu interior… Como lagos de Dor que mancham a terra Neste Negro abismo de solidão, contemplo a vossa cova a ser cavada A luz desvanece aos poucos, escasseando no descampado Ohh… Origem decadente… Que me mata lentamente Ohh… Negra presença… No sossego da Morte encontro o meu repouso Estes prados, que outrora foram verdes, permanecem cinzentos Mágoa… Um portão de isolamento eminente Acolho o meu negro fado de coração aberto O coro dos Mortos entrelaça-se na minha jornada sombria Ouço o murmúrio das suas cantigas a sussurrar desgraças … O cancro deste mundo, prolifera em grandes quantias Enchendo a nua existência com aversão e apatia Ohh… Saudade faminta Do passado afastado Ohh… Dolorosa Mágoa Uma aura que flagra perpetuamente Nas noites frias, julgo os meus pensamentos Condeno-me pelas feridas cometidas Eu sou sofrimento! Um cemitério de sentimentos O meu funeral está condenado, como a vida que carreguei Sozinho, deixai-me descansar os ossos para toda a eternidade. |
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Side B | |||
4. | O Silêncio das Cigarras, um Adeus Distante | 07:40 | Show lyrics |
O Silêncio das Cigarras, Um Adeus Distante Lúgubre Uivo do Orvalho – Floresta sedutora Abraço a tua negra essência com Dor Lugar de verdades… Outrora banhada pela alegria cintilante Mas no final, a tristeza sempre foi o teu marco na vida Ela está enterrada neste chão áspero, murcho de vida A minha vida solitária por ela caminhou Na sua placidez ouve-se as folhas a balançar E no silêncio escuro a sua imagem desgasta-se Foi naquela noite de Fevereiro, que o ruído se extinguiu criando um invólucro de calma em meu redor. Tudo estava Morto, toda a vida se calou. Isolado neste trono de árvores aclamo este momento, declino a verdade. Lúgubre Uivo do Orvalho – Sob o quarto crescente, semblantes flutuam no mato encoberto Os tambores marcam o ritmo da marcha sombria Neste ambiente repleto de melancolia, Arrasto-me pelos arbustos húmidos Os devaneios do seu toque são intensos… Tão genuínos Sentimentos estão enterrados neste corpo áspero, murcho de vida Sangue solitário por ele caminha Em placidez vejo a corda balançar E no silêncio escuro a minha vida desgasta-se por ela Passava da meia-noite quando a coruja deu sinal, a sua mão gelou num instante. As suas derradeiras palavras saíram sem fôlego, as lágrimas escorreram pela sua pálida face. Morri por dentro naquele dia, calado fixei-me na essência da Morte. Vivi Morto. |
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5. | A Última Coroa de Flores | 09:27 | Show lyrics |
A Última Coroa de Flores Sentado, viajo pela noite pensando nos Mortos A amargura dos Lírios vividas na pele Continuo habituado ao sabor amargo da vida E espero… Espero… Espero… Os espinhos das Rosas aliviam a minha cólera A dor antiga acaba, uma nova renasce… Provo o sabor das suas frescas lágrimas Sinto a sua Dor interior, o medo da perda Neste meu jazigo aguardo a sua chegada E sofro… Sofro… Sofro… As flores da tristeza, uma recordação para o finado O símbolo de um último adeus, a despedida do mundo dos vivos Estes encarnados Cravos… confundem-se com Sangue Sangue, vindo dos meus braços, das minhas veias Levemente, nas imundas ruelas que pisei, falecem as folhas Tombam no meu caixão, tocando-me nos lábios Não sinto o seu toque macio, nem na Morte, nem na vida… “A Morte é uma aventura, A Morte será quase como a vida…” As nuvens pardacentas escondem o sol nesta tarde de Inverno Os ciprestes acolhem mais um Funeral, a minha hora chegou A áspera corda escalavrou a minha fria pele como Jasmim sem pétalas O calor das suas mãos é sentido num mundo distante do meu Ao meu lado, estão os meus entes de Sangue chorando Choros… Luto… Saudade… |
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39:02 |
A Negra Vastidão das Nossas Almas
Members | |
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Original line-up | |
Band members | |
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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Side A | |||
1. | Os Lamentos da Noite | 04:13 | instrumental |
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2. | A Mórbida Valsa da Loucura | 07:03 | Show lyrics |
A Mórbida Valsa da Loucura Nesta casa… Quando a noite floresce Tudo em seu redor fede de medo As delicadas flores dão origem a macabras figuras E com o silêncio… tudo muda Olhos espreitam através da lúgubre janela Silhuetas atormentam a floresta, vagueando nela sem destino… Bailando no escuro a valsa da loucura Ossos seculares dançam na fria sala vazia Cadências de desespero ecoam na mais profunda insanidade Libertando a paixão escondida pelo sinistro O desejo de Sangue… Actos inibidos numa vida desperdiçada Uma obsessão que perdurou durante décadas, até à Morte Passos sentem-se distantes, na obscura monotonia O ranger do chão ouve-se, nestes negros corredores Enquanto sinfonias distorcidas abafam o silêncio Conta a história, que o incêndio deflagrou sem piedade Os Gritos ouviam-se, pela floresta dentro Sem a esperança e com a idade a pesar Foram dançando, deixando-se queimar Rumores proferem que as labaredas apagaram a existência daquela casa Amaldiçoando o ocorrido, as suas almas jamais deixarão aquele local As suas sepulturas na Morte e na vida. |
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3. | Mágoa... um Portão de Isolamento | 10:39 | Show lyrics |
Mágoa… Um Portão de Isolamento Ohh… Alma que me dói… Que me tira a vontade de viver Ohh… Espírito do meu interior… Como lagos de Dor que mancham a terra Neste Negro abismo de solidão, contemplo a vossa cova a ser cavada A luz desvanece aos poucos, escasseando no descampado Ohh… Origem decadente… Que me mata lentamente Ohh… Negra presença… No sossego da Morte encontro o meu repouso Estes prados, que outrora foram verdes, permanecem cinzentos Mágoa… Um portão de isolamento eminente Acolho o meu negro fado de coração aberto O coro dos Mortos entrelaça-se na minha jornada sombria Ouço o murmúrio das suas cantigas a sussurrar desgraças … O cancro deste mundo, prolifera em grandes quantias Enchendo a nua existência com aversão e apatia Ohh… Saudade faminta Do passado afastado Ohh… Dolorosa Mágoa Uma aura que flagra perpetuamente Nas noites frias, julgo os meus pensamentos Condeno-me pelas feridas cometidas Eu sou sofrimento! Um cemitério de sentimentos O meu funeral está condenado, como a vida que carreguei Sozinho, deixai-me descansar os ossos para toda a eternidade. |
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Side B | |||
4. | O Silêncio das Cigarras, um Adeus Distante | 07:40 | Show lyrics |
O Silêncio das Cigarras, Um Adeus Distante Lúgubre Uivo do Orvalho – Floresta sedutora Abraço a tua negra essência com Dor Lugar de verdades… Outrora banhada pela alegria cintilante Mas no final, a tristeza sempre foi o teu marco na vida Ela está enterrada neste chão áspero, murcho de vida A minha vida solitária por ela caminhou Na sua placidez ouve-se as folhas a balançar E no silêncio escuro a sua imagem desgasta-se Foi naquela noite de Fevereiro, que o ruído se extinguiu criando um invólucro de calma em meu redor. Tudo estava Morto, toda a vida se calou. Isolado neste trono de árvores aclamo este momento, declino a verdade. Lúgubre Uivo do Orvalho – Sob o quarto crescente, semblantes flutuam no mato encoberto Os tambores marcam o ritmo da marcha sombria Neste ambiente repleto de melancolia, Arrasto-me pelos arbustos húmidos Os devaneios do seu toque são intensos… Tão genuínos Sentimentos estão enterrados neste corpo áspero, murcho de vida Sangue solitário por ele caminha Em placidez vejo a corda balançar E no silêncio escuro a minha vida desgasta-se por ela Passava da meia-noite quando a coruja deu sinal, a sua mão gelou num instante. As suas derradeiras palavras saíram sem fôlego, as lágrimas escorreram pela sua pálida face. Morri por dentro naquele dia, calado fixei-me na essência da Morte. Vivi Morto. |
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5. | A Última Coroa de Flores | 09:27 | Show lyrics |
A Última Coroa de Flores Sentado, viajo pela noite pensando nos Mortos A amargura dos Lírios vividas na pele Continuo habituado ao sabor amargo da vida E espero… Espero… Espero… Os espinhos das Rosas aliviam a minha cólera A dor antiga acaba, uma nova renasce… Provo o sabor das suas frescas lágrimas Sinto a sua Dor interior, o medo da perda Neste meu jazigo aguardo a sua chegada E sofro… Sofro… Sofro… As flores da tristeza, uma recordação para o finado O símbolo de um último adeus, a despedida do mundo dos vivos Estes encarnados Cravos… confundem-se com Sangue Sangue, vindo dos meus braços, das minhas veias Levemente, nas imundas ruelas que pisei, falecem as folhas Tombam no meu caixão, tocando-me nos lábios Não sinto o seu toque macio, nem na Morte, nem na vida… “A Morte é uma aventura, A Morte será quase como a vida…” As nuvens pardacentas escondem o sol nesta tarde de Inverno Os ciprestes acolhem mais um Funeral, a minha hora chegou A áspera corda escalavrou a minha fria pele como Jasmim sem pétalas O calor das suas mãos é sentido num mundo distante do meu Ao meu lado, estão os meus entes de Sangue chorando Choros… Luto… Saudade… |
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39:02 |
A Negra Vastidão das Nossas Almas
Members | |
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Original line-up | |
Band members | |
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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Side A | |||
1. | Os Lamentos da Noite | 04:13 | instrumental |
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2. | A Mórbida Valsa da Loucura | 07:03 | Show lyrics |
A Mórbida Valsa da Loucura Nesta casa… Quando a noite floresce Tudo em seu redor fede de medo As delicadas flores dão origem a macabras figuras E com o silêncio… tudo muda Olhos espreitam através da lúgubre janela Silhuetas atormentam a floresta, vagueando nela sem destino… Bailando no escuro a valsa da loucura Ossos seculares dançam na fria sala vazia Cadências de desespero ecoam na mais profunda insanidade Libertando a paixão escondida pelo sinistro O desejo de Sangue… Actos inibidos numa vida desperdiçada Uma obsessão que perdurou durante décadas, até à Morte Passos sentem-se distantes, na obscura monotonia O ranger do chão ouve-se, nestes negros corredores Enquanto sinfonias distorcidas abafam o silêncio Conta a história, que o incêndio deflagrou sem piedade Os Gritos ouviam-se, pela floresta dentro Sem a esperança e com a idade a pesar Foram dançando, deixando-se queimar Rumores proferem que as labaredas apagaram a existência daquela casa Amaldiçoando o ocorrido, as suas almas jamais deixarão aquele local As suas sepulturas na Morte e na vida. |
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3. | Mágoa... um Portão de Isolamento | 10:39 | Show lyrics |
Mágoa… Um Portão de Isolamento Ohh… Alma que me dói… Que me tira a vontade de viver Ohh… Espírito do meu interior… Como lagos de Dor que mancham a terra Neste Negro abismo de solidão, contemplo a vossa cova a ser cavada A luz desvanece aos poucos, escasseando no descampado Ohh… Origem decadente… Que me mata lentamente Ohh… Negra presença… No sossego da Morte encontro o meu repouso Estes prados, que outrora foram verdes, permanecem cinzentos Mágoa… Um portão de isolamento eminente Acolho o meu negro fado de coração aberto O coro dos Mortos entrelaça-se na minha jornada sombria Ouço o murmúrio das suas cantigas a sussurrar desgraças … O cancro deste mundo, prolifera em grandes quantias Enchendo a nua existência com aversão e apatia Ohh… Saudade faminta Do passado afastado Ohh… Dolorosa Mágoa Uma aura que flagra perpetuamente Nas noites frias, julgo os meus pensamentos Condeno-me pelas feridas cometidas Eu sou sofrimento! Um cemitério de sentimentos O meu funeral está condenado, como a vida que carreguei Sozinho, deixai-me descansar os ossos para toda a eternidade. |
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Side B | |||
4. | O Silêncio das Cigarras, um Adeus Distante | 07:40 | Show lyrics |
O Silêncio das Cigarras, Um Adeus Distante Lúgubre Uivo do Orvalho – Floresta sedutora Abraço a tua negra essência com Dor Lugar de verdades… Outrora banhada pela alegria cintilante Mas no final, a tristeza sempre foi o teu marco na vida Ela está enterrada neste chão áspero, murcho de vida A minha vida solitária por ela caminhou Na sua placidez ouve-se as folhas a balançar E no silêncio escuro a sua imagem desgasta-se Foi naquela noite de Fevereiro, que o ruído se extinguiu criando um invólucro de calma em meu redor. Tudo estava Morto, toda a vida se calou. Isolado neste trono de árvores aclamo este momento, declino a verdade. Lúgubre Uivo do Orvalho – Sob o quarto crescente, semblantes flutuam no mato encoberto Os tambores marcam o ritmo da marcha sombria Neste ambiente repleto de melancolia, Arrasto-me pelos arbustos húmidos Os devaneios do seu toque são intensos… Tão genuínos Sentimentos estão enterrados neste corpo áspero, murcho de vida Sangue solitário por ele caminha Em placidez vejo a corda balançar E no silêncio escuro a minha vida desgasta-se por ela Passava da meia-noite quando a coruja deu sinal, a sua mão gelou num instante. As suas derradeiras palavras saíram sem fôlego, as lágrimas escorreram pela sua pálida face. Morri por dentro naquele dia, calado fixei-me na essência da Morte. Vivi Morto. |
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5. | A Última Coroa de Flores | 09:27 | Show lyrics |
A Última Coroa de Flores Sentado, viajo pela noite pensando nos Mortos A amargura dos Lírios vividas na pele Continuo habituado ao sabor amargo da vida E espero… Espero… Espero… Os espinhos das Rosas aliviam a minha cólera A dor antiga acaba, uma nova renasce… Provo o sabor das suas frescas lágrimas Sinto a sua Dor interior, o medo da perda Neste meu jazigo aguardo a sua chegada E sofro… Sofro… Sofro… As flores da tristeza, uma recordação para o finado O símbolo de um último adeus, a despedida do mundo dos vivos Estes encarnados Cravos… confundem-se com Sangue Sangue, vindo dos meus braços, das minhas veias Levemente, nas imundas ruelas que pisei, falecem as folhas Tombam no meu caixão, tocando-me nos lábios Não sinto o seu toque macio, nem na Morte, nem na vida… “A Morte é uma aventura, A Morte será quase como a vida…” As nuvens pardacentas escondem o sol nesta tarde de Inverno Os ciprestes acolhem mais um Funeral, a minha hora chegou A áspera corda escalavrou a minha fria pele como Jasmim sem pétalas O calor das suas mãos é sentido num mundo distante do meu Ao meu lado, estão os meus entes de Sangue chorando Choros… Luto… Saudade… |
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39:02 |
Nada é Eterno
Members | |
---|---|
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
---|---|---|---|
Side A | |||
1. | Espinhos de Amargura | 02:41 | |
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2. | Jazigo de Sentimentos | 06:59 | |
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3. | De uma Dor e Tristeza Profunda... | 07:27 | |
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4. | Túmulos de Perpétua Ausência | 06:46 | |
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Side B | |||
5. | ...Como um Caixão sem Cadáver | 08:21 | |
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6. | Nada é Eterno... (A Visão da Tragédia, Capítulo III - A Ruína) | 08:42 | |
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7. | Nos Cumes do Sofrimento, o Andor da Tragédia | 08:09 | |
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8. | Transladação da Alma | 01:59 | |
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51:04 |
Nada é Eterno
Members | |
---|---|
Original line-up | |
Band members | |
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
---|---|---|---|
Side A | |||
1. | Espinhos de Amargura | 02:41 | |
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2. | Jazigo de Sentimentos | 06:59 | |
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3. | De uma Dor e Tristeza Profunda... | 07:27 | |
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4. | Túmulos de Perpétua Ausência | 06:46 | |
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Side B | |||
5. | ...Como um Caixão sem Cadáver | 08:21 | |
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6. | Nada é Eterno... (A Visão da Tragédia, Capítulo III - A Ruína) | 08:42 | |
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7. | Nos Cumes do Sofrimento, o Andor da Tragédia | 08:09 | |
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8. | Transladação da Alma | 01:59 | |
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Nada é Eterno
Members | |
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Original line-up | |
Band members | |
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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1. | Espinhos de Amargura | 02:41 | |
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2. | Jazigo de Sentimentos | 06:59 | |
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3. | De uma Dor e Tristeza Profunda... | 07:27 | |
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4. | Túmulos de Perpétua Ausência | 06:46 | |
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5. | ...Como um Caixão sem Cadáver | 08:21 | |
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6. | Nada é Eterno... (A Visão da Tragédia, Capítulo III - A Ruína) | 08:42 | |
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7. | Nos Cumes do Sofrimento, o Andor da Tragédia | 08:09 | |
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8. | Transladação da Alma | 01:59 | |
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Nada é Eterno
Members | |
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Original line-up | |
Band members | |
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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Side A | |||
1. | Espinhos de Amargura | 02:41 | |
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2. | Jazigo de Sentimentos | 06:59 | |
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3. | De uma Dor e Tristeza Profunda... | 07:27 | |
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4. | Túmulos de Perpétua Ausência | 06:46 | |
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Side B | |||
5. | ...Como um Caixão sem Cadáver | 08:21 | |
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6. | Nada é Eterno... (A Visão da Tragédia, Capítulo III - A Ruína) | 08:42 | |
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7. | Nos Cumes do Sofrimento, o Andor da Tragédia | 08:09 | |
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8. | Transladação da Alma | 01:59 | |
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51:04 |
Invocação aos Mortos
Members | |
---|---|
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
---|---|---|---|
1. | Deambulações numa Noite de Inverno | 18:46 | |
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2. | Cemitério Ardente | 02:15 | |
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3. | Funeral de Memórias | 17:51 | |
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38:52 |
Invocação aos Mortos
Members | |
---|---|
Original line-up | |
Band members | |
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
---|---|---|---|
Side A | |||
1. | Deambulações numa Noite de Inverno | 18:46 | |
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2. | Cemitério Ardente | 02:15 | |
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Side B | |||
3. | Funeral de Memórias | 17:51 | |
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38:52 |
Vidas Vazias... Almas Perdidas...
Members | |
---|---|
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
---|---|---|---|
Side A | |||
1. | A Melopeia da Carpideira | 02:40 | |
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2. | Obscura Luminescência (Entre Ruínas de Memórias Distantes - O Enterro) | 09:48 | |
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3. | Morte Majestade | 12:25 | |
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Side B | |||
4. | Desdichada | 05:37 | |
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5. | Desgraça Pendular | 10:24 | |
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6. | Vós, a Quem Escrevo com Dor | 11:19 | |
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52:13 |
Vidas Vazias... Almas Perdidas...
Members | |
---|---|
Original line-up | |
Band members | |
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
---|---|---|---|
Side A | |||
1. | A Melopeia da Carpideira | 02:40 | |
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2. | Obscura Luminescência (Entre Ruínas de Memórias Distantes - O Enterro) | 09:48 | |
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3. | Morte Majestade | 12:25 | |
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Side B | |||
4. | Desdichada | 05:37 | |
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5. | Desgraça Pendular | 10:24 | |
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6. | Vós, a Quem Escrevo com Dor | 11:19 | |
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52:13 |
A Eterna Dança da Morte
Members | |
---|---|
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
---|---|---|---|
1. | Intro | 02:38 | |
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2. | A Vigília Fúnebre | 06:10 | Show lyrics |
Um estremecer que surge vindo do cemitério Maldições da vida, descabidas d’alegria Um sempre aglomerado de melancolia e mistério Triste amanhecer que clama por plangeria Rastejei eternamente Escondi-me nos recantos da escuridão Foi um viver morto; um acto sentido intensamente Ofusquei a esperança, rescindi ao perdão Esqueci-me do meu nome, de como era Um traste nas teias da…….. miséria Deambulo como um vagabundo junto da dita pedra Choro, grito, invoco a dor… Abro a maldita artéria Tudo voou como vento Esta ausência de viver criou-se em mim Não de agora, nem de sempre, este desalento É a mágoa de cada fôlego que sinto que permanece até ao fim Lembro na cadência do pensar Sozinho e inerte, padeço como Defunto que sou Fui de outro tempo, antes deste penar A tragédia arrebatou-te para o fundo, até a Morte chorou Tremo, não de medo, de perturbação Cai a noite e com ela a melopeia insaciável dos dóceis sons A vida falece aos poucos e continuamente em regressão Desejo perecer ou simplesmente ver a vida com outros tons |
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3. | A Reza da Tristeza | 07:27 | Show lyrics |
Neste mundo, perdi tudo o que tinha O corpo e a alma radiosa O futuro distante que s’ avizinha, Tem na sua alçada a tragédia venenosa Que nela o luto provinha, Quando aprofundei a perda dolorosa Penso na Morte, na sua essência sofredora E em toda esta amargura e tristeza avassaladora Vou andando constantemente Recordando a amarga saudade Alada a um desejo de abafar o insidioso presente É a dor culminada da eternidade Que o meu âmago sente Por ele somente rogo por piedade O imaculado espírito azulou-se Nada mais resta que recordações sombrias e de breu Nós os vivos, choramos Pelos Mortos que lembramos É um sofrer que aperta no coração Mesmo na presença da absolvição Omito a mágoa, fico inerte de tudo Presenciar o ciclo da dor, Viver no calado e sofrer mudo Penar defronte ao desaire do amor Rezo pela redenção do meu fado, contudo, Não chega para varrer do peito este meu ardor Nós os vivos, sofremos Pelos que outrora conhecemos Não basta a tristeza em mim despojada, Senão também a dor da minha alma usada Voam as lembranças de mim Encantam-se as vielas do cemitério A chuva cai, e nela as memórias se esvaem sem fim, Face à vassalagem daquele momento etéreo |
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4. | Barranco do Velho | 07:17 | Show lyrics |
Pardo em más esperanças Alheio à vida, morro por viver Estou preso num calabouço onde o tempo parou no momento em que a dor se tornou insuportável Neste poço de terra que m’ acolhe Bebo vinho como o sangue que cai a meus pés Vou ao poial - patavina em redor! Pela Serra deambulo em passeios nocturnos Destilo o ardor do peito e engreno numa nova aventura Noites loucas de garrafa em mão Rodeado por vastos Sobreiros Imagino diálogos de silêncio Contaminado de tinto escavo a cova A triste cadência do tempo acarreta a morte A bruma matinal esvai-se nos mil montes Quando o Sol emergir atrás da Serra para dissolver a minha existência a pó Alcançarei uma aparente salvação Que me levará ó de lá dos ingremes penedos Um trago de falsa esperança na taberna do Marafado Abro a goela e boto a baixo o medronho Do mais fundo dos abismos do Caldeirão Descendo as veredas em marcha de procissão Hasteio o copo e brindo às trevas Noites loucas de garrafa em mão Contaminado de puro tinto Divago à beira das águas paradas E lembro-me qua vida é um só trago |
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5. | Mortuária Procissão | 03:07 | |
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6. | A Eterna Dança da Morte | 06:19 | Show lyrics |
Tristeza e maldade! Atravessam os domínios do meu ser Assentado, espero pelo desfecho O meu enterro… A luz dos candelabros fenece Ouço o assobio do vento, como gritos d’amargura Os portões abrem-se… A desgraça entrou imaculada Ajeito a minha alma pra ruína O desconhecido, o reencontro… Profanação do meu infame cadáver Onde o bafo da minha podre essência sente-se no ar Na Eterna Dança da Morte Os ossos quebram-se e a alma baila O império da Morte valsa ao meu apelo Conjuro o meu ritual em terras sagradas Vultos sombrios penetram nas paredes Deambulam na aldeia que me viu morrer Na Eterna Dança da Morte Os ossos quebram-se e a alma baila O império da Morte valsa ao meu apelo |
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7. | No Encalço da Lua Negra | 07:44 | Show lyrics |
Os anos foram passando cegos Por entre água e terra, descampados e montes Ia morrendo lentamente Quando aquele Inverno enviuvou, tombei num algar de tristeza Foram anos assim, sozinho aqui… Lembranças que me ferem os olhos Imagens repletas de nostalgia Esfaqueei as memórias até ao osso Desabafo nas paredes gastas que me cercam A Lua tece da sua macabra magia Reflecte pela janela os vultos do costume Desabo na negra imensidão A salvação para um ser degradado por memórias Vivências que secaram Que desejava que não tivessem sido vividas Estava uma noite fria como esta Quando decidi olhar para a luz ofuscante E vi no candelabro a Morte no meu encalço Tudo falece perto de mim… Sentimentos de outra Era São eles que respiram por mim São eles que estão cravados no meu ser São a dor de viver e o desejo de Morrer Sempre que vir luz, saberei… Que um dia ela virá por mim Estava uma noite fria como esta Quando decidi olhar para a luz ofuscante E vi no candelabro a Morte no meu encalço Tudo falece perto de mim… |
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40:42 |
A Eterna Dança da Morte
Members | |
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Original line-up | |
Band members | |
Conde J. | Bass |
Conde F. | Drums, Vocals |
Tracks | |||
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1. | Intro | 02:38 | |
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2. | A Vigília Fúnebre | 06:10 | Show lyrics |
Um estremecer que surge vindo do cemitério Maldições da vida, descabidas d’alegria Um sempre aglomerado de melancolia e mistério Triste amanhecer que clama por plangeria Rastejei eternamente Escondi-me nos recantos da escuridão Foi um viver morto; um acto sentido intensamente Ofusquei a esperança, rescindi ao perdão Esqueci-me do meu nome, de como era Um traste nas teias da…….. miséria Deambulo como um vagabundo junto da dita pedra Choro, grito, invoco a dor… Abro a maldita artéria Tudo voou como vento Esta ausência de viver criou-se em mim Não de agora, nem de sempre, este desalento É a mágoa de cada fôlego que sinto que permanece até ao fim Lembro na cadência do pensar Sozinho e inerte, padeço como Defunto que sou Fui de outro tempo, antes deste penar A tragédia arrebatou-te para o fundo, até a Morte chorou Tremo, não de medo, de perturbação Cai a noite e com ela a melopeia insaciável dos dóceis sons A vida falece aos poucos e continuamente em regressão Desejo perecer ou simplesmente ver a vida com outros tons |
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3. | A Reza da Tristeza | 07:27 | Show lyrics |
Neste mundo, perdi tudo o que tinha O corpo e a alma radiosa O futuro distante que s’ avizinha, Tem na sua alçada a tragédia venenosa Que nela o luto provinha, Quando aprofundei a perda dolorosa Penso na Morte, na sua essência sofredora E em toda esta amargura e tristeza avassaladora Vou andando constantemente Recordando a amarga saudade Alada a um desejo de abafar o insidioso presente É a dor culminada da eternidade Que o meu âmago sente Por ele somente rogo por piedade O imaculado espírito azulou-se Nada mais resta que recordações sombrias e de breu Nós os vivos, choramos Pelos Mortos que lembramos É um sofrer que aperta no coração Mesmo na presença da absolvição Omito a mágoa, fico inerte de tudo Presenciar o ciclo da dor, Viver no calado e sofrer mudo Penar defronte ao desaire do amor Rezo pela redenção do meu fado, contudo, Não chega para varrer do peito este meu ardor Nós os vivos, sofremos Pelos que outrora conhecemos Não basta a tristeza em mim despojada, Senão também a dor da minha alma usada Voam as lembranças de mim Encantam-se as vielas do cemitério A chuva cai, e nela as memórias se esvaem sem fim, Face à vassalagem daquele momento etéreo |
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4. | Barranco do Velho | 07:17 | Show lyrics |
Pardo em más esperanças Alheio à vida, morro por viver Estou preso num calabouço onde o tempo parou no momento em que a dor se tornou insuportável Neste poço de terra que m’ acolhe Bebo vinho como o sangue que cai a meus pés Vou ao poial - patavina em redor! Pela Serra deambulo em passeios nocturnos Destilo o ardor do peito e engreno numa nova aventura Noites loucas de garrafa em mão Rodeado por vastos Sobreiros Imagino diálogos de silêncio Contaminado de tinto escavo a cova A triste cadência do tempo acarreta a morte A bruma matinal esvai-se nos mil montes Quando o Sol emergir atrás da Serra para dissolver a minha existência a pó Alcançarei uma aparente salvação Que me levará ó de lá dos ingremes penedos Um trago de falsa esperança na taberna do Marafado Abro a goela e boto a baixo o medronho Do mais fundo dos abismos do Caldeirão Descendo as veredas em marcha de procissão Hasteio o copo e brindo às trevas Noites loucas de garrafa em mão Contaminado de puro tinto Divago à beira das águas paradas E lembro-me qua vida é um só trago |
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5. | Mortuária Procissão | 03:07 | |
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6. | A Eterna Dança da Morte | 06:19 | Show lyrics |
Tristeza e maldade! Atravessam os domínios do meu ser Assentado, espero pelo desfecho O meu enterro… A luz dos candelabros fenece Ouço o assobio do vento, como gritos d’amargura Os portões abrem-se… A desgraça entrou imaculada Ajeito a minha alma pra ruína O desconhecido, o reencontro… Profanação do meu infame cadáver Onde o bafo da minha podre essência sente-se no ar Na Eterna Dança da Morte Os ossos quebram-se e a alma baila O império da Morte valsa ao meu apelo Conjuro o meu ritual em terras sagradas Vultos sombrios penetram nas paredes Deambulam na aldeia que me viu morrer Na Eterna Dança da Morte Os ossos quebram-se e a alma baila O império da Morte valsa ao meu apelo |
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7. | No Encalço da Lua Negra | 07:44 | Show lyrics |
Os anos foram passando cegos Por entre água e terra, descampados e montes Ia morrendo lentamente Quando aquele Inverno enviuvou, tombei num algar de tristeza Foram anos assim, sozinho aqui… Lembranças que me ferem os olhos Imagens repletas de nostalgia Esfaqueei as memórias até ao osso Desabafo nas paredes gastas que me cercam A Lua tece da sua macabra magia Reflecte pela janela os vultos do costume Desabo na negra imensidão A salvação para um ser degradado por memórias Vivências que secaram Que desejava que não tivessem sido vividas Estava uma noite fria como esta Quando decidi olhar para a luz ofuscante E vi no candelabro a Morte no meu encalço Tudo falece perto de mim… Sentimentos de outra Era São eles que respiram por mim São eles que estão cravados no meu ser São a dor de viver e o desejo de Morrer Sempre que vir luz, saberei… Que um dia ela virá por mim Estava uma noite fria como esta Quando decidi olhar para a luz ofuscante E vi no candelabro a Morte no meu encalço Tudo falece perto de mim… |
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40:42 |
Defuntos / Bosque
Tracks | |||
---|---|---|---|
1. | Defuntos - Espíritos que Assombram - Parte I | 08:52 | |
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2. | Defuntos - Espíritos que Assombram - Parte II | 09:42 | |
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3. | Bosque - Escombros - Parte I | 04:58 | |
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4. | Bosque - Escombros - Parte II | 06:49 | |
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5. | Bosque - Escombros - Parte III | 04:24 | |
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34:45 |
Defuntos / Bosque
Tracks | |||
---|---|---|---|
1. | Defuntos - Espíritos que Assombram - Parte I | 08:52 | |
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2. | Defuntos - Espíritos que Assombram - Parte II | 09:42 | |
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3. | Bosque - Escombros - Parte I | 04:58 | |
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4. | Bosque - Escombros - Parte II | 06:49 | |
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5. | Bosque - Escombros - Parte III | 04:24 | |
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34:45 |
Band ascii art
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